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Ficou para 2021

Atletas comemoram a mudança de data da Olimpíada

Santa-cruzense Fernanda Borges classificou a decisão pelo adiamento como sábia

Vice-campeã do arremesso de disco nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, em 2019, a atleta santa-cruzense Fernanda Raquel Borges Martins exaltou a transferência dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. “Ao meu ver, foi uma decisão sábia. É muito difícil o atleta se manter em alto nível, treinando em casa, a quatro meses de uma Olimpíada. Também é um alto risco você sair de casa e procurar um lugar para treinar”, disse ela, que mora em São Paulo e representa o clube Iema São Caetano. Fernanda se prepararia para viajar aos Estados Unidos na segunda-feira, onde ficaria até maio, quando retornaria e disputaria o Troféu Brasil, em Porto Alegre. Depois, faria o tour europeu e, de lá, embarcaria para Tóquio.

No entanto, os planos foram desfeitos em razão do coronavírus. “Agora não sabemos o que será.” Também no ano passado, a santa-cruzense ficou em segundo lugar no Mundial Militar, em Wuhan, na China, primeiro local do epicentro da Covid-19, e terminou na sexta posição no Mundial de Doha, em outubro.

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Notícia já era esperada

A atleta da Associação Medalha de Ouro (AMO), Jaqueline Weber, tentaria vaga para Tóquio-2020 pelo ranking mundial de pontuação nos 1.500 metros. Segundo ela, a notícia sobre o adiamento já era aguardada. “Estávamos fazendo um movimento bem forte junto ao Comitê Olímpico e às Confederações Brasileiras para que isso (a transferência do evento) acontecesse. Essa situação atual é muito prejudicial para o atleta. Estamos confinados. Eu não tenho saído de casa”, comentou.

Segundo ela, todas as competições agendadas no Brasil e em outros países sul-americanos, como Uruguai, Argentina e Chile, foram canceladas, o que inviabilizaria qualquer chance de alcançar a marca para disputar os Jogos Olímpicos. “Como o calendário foi totalmente extinto até 30 de abril, ficamos sem provas. Isso afeta diretamente no rendimento dos atletas”, justificou Jaqueline.

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