Olá, pessoal! Tudo bem? O clima está deixando os agricultores de toda a região com os cabelos em pé! A chuva dá trégua rápida, de dois ou três dias, e lá vem mais água. Aqui em casa, lentamente, estamos avançando no plantio de tabaco, que já era para estar concluído há tempo. A terra em nossas lavouras é vermelha, e gruda muito fácil na máquina de plantio, o que atrapalha demais essa tarefa. Resultado: desistimos de usar a máquina, que agilizaria ou facilitaria a operação, para voltar à moda antiga, com a enxadinha.

Meus pais, seu Aloísio e dona Rosa, haviam plantado 10 mil pés, e eu e minha esposa Louvane plantamos até o momento 29 mil pés da nossa parte; 25 mil até conseguimos transplantar com a máquina, mas 4 mil tivemos de fazer com a enxadinha mesmo, para que não se retardasse ainda mais o plantio. A meta é plantar o restante nesta semana, tão logo o clima permita. Se a umidade não der trégua, vai ser à base de enxadinha. Aliás, por falar em meu pai, deixo aqui meu abraço e as felicitações ao seu Aloísio pelo Dia dos Pais, transcorrido nesse domingo, 14. E, em nome dele, a todos os papais.

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Uns plantam, e outros começam a colher

Se a gente, aqui no Vale do Rio Pardo, ocupa-se em concluir o plantio da nova safra, em outras áreas da região Sul do Brasil já há produtores programando para esta semana mesmo o início da colheita! É o caso do produtor Reli Teixeira, de 38 anos, de Araranguá, no litoral sul de Santa Catarina. Reli e a esposa Angélica (pais da Stefani) plantaram 60 mil pés nesta safra, operação realizada desde 10 de maio. Pouco mais de cem dias depois, é chegada a hora de colher o baixeiro, pois as plantas, como diz Reli, fecham rápido nas fileiras.

Eventos sobre o momento atual do tabaco

Temos mais uma semana de viagens pela frente. Nesta quarta-feira, 17, eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, vamos a Santa Catarina. Lá, na quinta-feira, 18, na cidade de Irineópolis, participaremos de um evento organizado pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), sobre o momento atual da cultura do tabaco. Também estarão por lá o Marcelo da Silva Leite, de Chuvisca, e o Aceoli Moacir Rodrigues da Rosa, de Candelária, já próximo à divisa com Novo Cabrais. E na quinta-feira mesmo seguiremos até Rio Azul, no Paraná, onde na sexta-feira, 19, ocorrerá a 2ª Conferência sobre o Tabaco, organizada por produtores de lá.

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No ano passado, participamos da primeira edição desse evento, que pela manhã terá manifestações em nome da Afubra e à tarde abrirá espaços para que alguns influenciadores, a meu exemplo, possam falar um pouco sobre as perspectivas para a produção de tabaco em toda a região Sul do Brasil. Detalharemos esses encontros por aqui na semana que vem.

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