A Polícia Civil já instaurou um inquérito para apurar o incêndio criminoso cometido contra dez contêineres usados na coleta de lixo na madrugada dessa segunda-feira, 15, em Santa Cruz do Sul. Os fatos iniciaram-se por volta das 2h45, quando o Corpo de Bombeiros foi chamado para controlar um sinistro na Rua Carlos Trein Filho. Outros incêndios aconteceram nas ruas Tenente Coronel Brito, Capitão Fernando Tatsch, Venâncio Aires, Assis Brasil, Farroupilha e na Travessa Taquari, na área central e nos bairros Senai e Goiás.

Segundo a delegada Ana Luisa Aita Pippi, após o registro da ocorrência pela Prefeitura, o inquérito foi instaurado na tarde dessa segunda-feira e já se busca identificar a autoria, principalmente com auxílio de imagens de câmeras de segurança. Ainda não há informações sobre suspeitos. A Guarda Municipal e a Brigada Militar também acompanham o caso.

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Em entrevista à Rádio Gazeta, o titular da secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Semass), Jaques Eisenberger, lamentou o ocorrido e destacou que as medidas necessárias serão tomadas. “Acreditamos ter sido um ato de vandalismo. Vamos averiguar, tentar identificar os autores através do sistema de videomonitoramento. Assim que identificarmos, vamos tomar as medidas cabíveis para penalizar quem fez isso.”

Santa Cruz do Sul conta atualmente com mais de 550 coletoras. Após avaliação técnica, a Semass optou pela reforma das dez estruturas danificadas, com um custo que irá variar de R$ 1,7 mil a R$ 3 mil por equipamento. A expectativa é de que os contêineres sejam devolvidos às ruas até esta quarta-feira, 17.

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Nesses casos de danos às estruturas de coleta, quem arca com os custos é o poder público. “No fim, quem acaba pagando é o contribuinte através dos seus impostos”, salientou Jaques Eisenberger.

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