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Polícia Civil apura terceira obra de João Riél que teria sido plagiada

Foto: Divulgação

João Riel participou de programa da Rede Globo em 2019 | Foto: Divulgação

Polícia Civil mantém em curso uma série de investigações que tem o tunense João Riél Manuel Hübner Nunes Vieira Telles de Oliveira Brito, de 31 anos, como alvo. A sua história ganhou repercussão na semana passada a partir de uma publicação do santa-cruzense Francisco Kliemann A Campis, de 23 anos. Em longo relato em post no Twitter, o advogado criminalista comentou as suspeitas que recaem sobre João Riél. O post viralizou.

O tunense vem sendo investigado por supostas fraudes cometidas ao longo dos últimos anos, que vão desde plágios de obras literárias até sua atuação como advogado sem possuir inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O caso que o envolve não é novo. Em outubro de 2019, a Gazeta do Sul já havia noticiado sua controversa participação em um quadro de perguntas e respostas do programa Caldeirão do Huck, da Rede Globo.

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Em conversa com a Gazeta no último final de semana, a delegada Graciela Foresti Chagas revelou que alguns dos procedimentos investigatórios contra João Riél haviam sido remetidos ao Poder Judiciário. Entre eles estavam dois inquéritos concluídos nos quais a Polícia Civil identificou plágio em dois livros apreendidos em cumprimento de mandado de busca e apreensão, incluindo a suposta tese de pós-doutorado que Riél diz ter feito em Messina, na Itália.

Nessa terça-feira, 9, em nova entrevista, a delegada revelou que uma investigação já em curso coloca mais uma das obras de Riél sob suspeita. “Na sequência dos próximos dias, teremos novas apurações sobre essa terceira obra. Podemos dizer que há indícios de plágio nela”, comentou Graciela. O livro em questão, que está passando por uma série de perícias, tem como tema o Direito.

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Delegada revela dificuldade em tomar depoimento

Nas investigações ainda em curso, está um procedimento que busca analisar a possível falsidade ideológica que João Riél estaria cometendo, a partir de uma carteira falsa de aluno de pós-doutorado em Messina, na Itália. Segundo a delegada Graciela Foresti Chagas, o instituto que consta como emissor fechou as portas em 2015, e o documento dele é datado de 2017.

Uma das dificuldades impostas à Polícia Civil durante as investigações é que João Riél não vem respondendo às intimações para prestar depoimento. Embora esse fato não impeça que os procedimentos sejam remetidos ao Poder Judiciário, trata-se de uma oportunidade para os investigadores ouvirem do acusado qual sua resposta diante desses casos.

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“Refizemos algumas intimações para que fosse ouvido em Porto Alegre, onde ele alega que reside atualmente, mas também nos deparamos com procurações habilitadas por advogados que ele constituiu nos últimos dias, informando que o domicílio dele efetivamente é Tunas. Vamos averiguar essa questão da ausência de comparecimento e alegações para ver se efetivamente procedem”, salientou a delegada Graciela Chagas, responsável pelas investigações.

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