Nesta segunda-feira, 8, a Secretaria Municipal de Saúde de Santa Cruz do Sul iniciou a campanha contra a poliomielite e multivacinação. A iniciativa contempla todas as unidades de saúde do município e tem como objetivo a atualização vacinal de crianças e adolescentes de até 15 anos, além da distribuição de dose extra oral contra poliomielite para crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias.
De acordo com a secretaria, para facilitar ao público, somente nesta segunda-feira as unidades também vão oferecer doses pediátricas da vacina contra a Covid-19 para crianças de 3 a 11 anos. O motivo é a expectativa de grande procura pela vacina contra poliomielite. Ainda não há confirmação se a estratégia será repetida nesta terça-feira, 9, pois depende do estoque disponível.
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Conforme o coordenador do setor de imunizações da Secretaria Municipal de Saúde, Róger Rodrigues Peres, em Santa Cruz, na faixa etária de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias são contabilizadas 5.914 crianças aptas a receber a imunização. “O Brasil é um dos países em alto alerta para a reintrodução do vírus. A vacinação é fundamental. É necessário que os pais e responsáveis fiquem atentos aos horários.”, reforça.
Campanha nacional
A campanha de vacinação contra poliomielite foi lançada nesse domingo, 7, em todo o Brasil, pelo Ministério da Saúde. O objetivo é alcançar a cobertura vacinal de, no mínimo, 95% da população menor de 5 anos. Para o dia 20 de agosto está previsto o Dia D da campanha, que segue até o dia 9 de setembro.
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Saiba mais
Poliomielite (paralisia infantil) é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos e em casos graves pode acarretar paralisia nos membros inferiores. A vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas.
Os sintomas mais frequentes são:
- Febre;
- mal-estar;
- dor de cabeça;
- dor de garganta e no corpo;
- vômitos;
- diarreia;
- constipação (prisão de ventre);
- espasmos;
- rigidez na nuca;
- meningite.
Na forma paralítica ocorre:
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- Instalação súbita de deficiência motora, acompanhada de febre;
- Assimetria acometendo, sobretudo a musculatura dos membros, com mais frequência os inferiores;
- Flacidez muscular, com diminuição ou abolição de reflexos profundos na área paralisada;
- Sensibilidade conservada;
- Persistência de paralisia residual (sequela) após 60 dias do início da doença.
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