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Jovens atletas

Treinão de basquete movimenta o Colégio Marista São Luís até sábado

Treinão conta com a participação de 35 atletas de todo o Estado

Santa Cruz do Sul sedia a quarta edição do treinão de basquete até sábado, no Colégio Marista São Luís, voltado para a evolução física e técnica de 35 atletas entre 10 e 20 anos. Jovens de todo o Estado estão presentes, sendo seis pratas da casa. O evento é organizado pelo professor Rodolfo Thomas, que além do São Luís, atua na equipe caxiense Associação dos Pais, Amigos e Colaboradores do Basquete (Apacobas/UCS/Prefeitura de Caxias do Sul).

Durante o camp, a garotada recebe orientações dos técnicos convidados Alex Garcia (mulitcampeão no basquete brasileiro), Bruno Lopes (técnico do Cerrado Basquete), Arthur Filippon (técnico do Richmond de Guaporé) e Rodolfo Thomas (técnico de basquete e organizador do evento). A preparação física é responsabilidade da academia Engenharia do Corpo.

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Thomas pretende realizar um novo treinão no verão, com a presença de alguns atletas do NBB, aproveitando alguma janela de jogos do União Corinthians em casa. “Acredito que esse contato da garotada da base com profissionais é importante para a formação. Cada um pode contribuir nos ensinamentos para promover o desenvolvimento do basquete”, salientou.

Experiência de uma carreira vitoriosa

Alex Garcia, o ‘Brabo’, é natural de Orlândia-SP, tem 42 anos e vai para a oitava temporada no Bauru, onde conquistou títulos nacionais e internacionais. Ao todo, foi seis vezes campeão brasileiro (quatro no Brasília, um no Bauru e um no COC/Ribeirão Preto). Com passagens por San Antonio Spurs (2003/2004) e New Orleans Hornets (2005/2006) na NBA, Alex também foi vice-campeão da Euroliga com o Maccabi Tel Aviv (2008) e defendeu outros clubes no Brasil, como Brasília (onde foi eleito quatro vezes o melhor ala do NBB) e Minas. 

Além da carreira por clubes, Alex Garcia é um dos principais nomes da seleção brasileira de basquete no século. O jogador defendeu o país entre 2001 e 2021, participando de duas Olimpíadas (2012 e 2016), cinco Copas do Mundo e dois Pan-Americanos, com medalhas de ouro em 2003 e 2007. Esteve no grupo campeão da Copa América em 2005 e 2009. A carreira do atleta está detalhada no documentário “Brabo – qualidade que resiste”.

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Para Alex, o objetivo do treinão é transmitir algo diferente ao que cada atleta está acostumado no dia a dia com os treinadores. “É importante aprender e aperfeiçoar os fundamentos. Os treinadores podem orientar, por meio da experiência, a melhor forma de executar cada movimento. Depois cada um vai dar sequência em seus respectivos clubes”, explicou.

Alex Garcia acumula 24 anos de experiência como profissional
Foto: Alencar da Rosa

Sobre Santa Cruz do Sul, Alex relembra que atuou na cidade como atleta em 1999, pelo COC/Ribeirão Preto. “Sei do potencial da cidade e como é apaixonada por basquete. Como esse camp, temos outros espalhados por todo o Brasil. É bom para as categorias de base e para a gente desenvolver e evoluir o basquete praticado no Brasil. Para que a gente tenha novos talentos nos clubes, até de fora do país, e principalmente na seleção brasileira”, ressaltou.

Alex se aposentou da seleção brasileira no ano passado. Um dos episódios mais marcantes foi a medalha de prata no Pré-Olímpico de 2011, em Mar del Plata, que recolocou o Brasil nos Jogos Olímpicos após 16 anos. “Tive uma carreira de 21 anos da seleção e vejo uma geração promissora, com nomes como o Didi Louzada (Portland Trail Blazers), Gui Santos (Golden State Warriors) e Yago Mateus (Ratiopharm Ulm-Alemanha). Tem os experientes também como o Raulzinho (Cleveland Cavaliers). Precisamos de paciência e de mais intercâmbio. Para ter uma seleção forte, temos que enfrentar as grandes seleções europeias”, frisou.

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O primeiro compromisso do Bauru na temporada é o Campeonato Paulista. A estreia da equipe na competição está marcada para o dia 1º de agosto, contra o São José, fora de casa. Alex aponta o segredo para a longevidade na carreira. “São 24 anos como profissional. Tem que abdicar de muita coisa. O atleta precisa trabalhar muito na academia e também durante os treinos técnicos e táticos. Manter uma boa alimentação e boas noites de sono. Vou para mais uma temporada, com um elenco renovado do Bauru. O time está competitivo. Vamos brigar pelo título paulista e para ficar entre os melhores do NBB”, finalizou.

Campeão que adotou Santa Cruz do Sul

Alexandre Cruxen, de 59 anos, é de Caxias do Sul e adotou Santa Cruz do Sul como casa após ser campeão brasileiro pela Pitt/Corinthians em 1994, sob o comando do técnico Ary Vidal. Suas memórias estão registradas no livro “Ala-pivô: memórias de um campeão”, lançado pela Editora Gazeta em 2012. Cruxen atuou por Sogipa, Corinthians Santa Cruz do Sul, Flamengo-RJ, Trianon-SP, Lwart-Lwarcel/Lençóis Paulista-SP, Corinthians Paulista, Banespa/Ipê/Jales-SP, Corinthians Santa Cruz do Sul (Pitt – Pony – Unisc) e Uberlândia-MG. Ao encerrar a carreira de jogador profissional, foi técnico da Zimmer/Corinthians/Unisc por dois anos (2000 e 2001). Graduado em Educação Física, atua desde 2010 na Gazeta Grupo de Comunicações como gerente de Eventos Esportivos.

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Alexandre Cruxen relatou momentos do vitorioso Corinthians treinado por Ary Vidal
Foto: Alencar da Rosa

Convidado por Rodolfo Thomas para o camp, Cruxen destaca que os jovens participantes não conhecem a história sobre a era vitoriosa do Corinthians, já que os mais velhos estão com 20 anos. “Quero levar essa história para eles. Muitos deles nem sabem que tem um campeão brasileiro, titular na campanha de 1994, morando aqui em Santa Cruz do Sul. Quando eu fui atleta, tive contato com grandes nomes somente após os 22 anos, quando me tornei profissional”, explica.

Para Cruxen, é importante relatar experiências aos mais jovens, o que contribui na formação do atleta. “Me sinto feliz pelo convite, em agregar à iniciativa, assim como o Alex, um cara multicampeão. Gosto de falar em uma linguagem que eles se identificam. Eles poderão ter uma noção do que representou a conquista de 1994 para Santa Cruz do Sul”, concluiu.

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