O técnico Márcio Nunes, de 41 anos, se despediu do Avenida e acertou com o Luverdense para a Copa FMF. No Periquito, obteve o acesso ao Gauchão 2023. No Mato Grosso, retorna ao clube onde esteve no primeiro semestre. No Estadual, o Luverdense chegou até a semifinal, eliminado pelo União Rondonópolis.
Campeão como jogador na Divisão de Acesso em 2011, a promoção como treinador bateu na trave no ano passado, quando o Avenida foi superado pelo Guarany de Bagé na semifinal. Desta vez, a vaga foi conquistada diante do Passo Fundo. O título escapou com a derrota para o Esportivo no último domingo. Na última segunda-feira, 25, o treinador esteve no programa Grande Resenha, apresentado por William Thiel, na Rádio Gazeta 107,9 FM.
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Apesar de ter a intenção de buscar recolocação em clubes da Série C ou D do Brasileiro após o Mato-Grossense, Márcio Nunes atendeu o chamado do presidente Jair Eich e passou a comandar o Avenida na sexta rodada da primeira fase do Campeonato Gaúcho Série A2. “Tenho um respeito muito grande por ele. Uma relação muito boa desde 2006, quando ele passou a estar à frente da era vitoriosa. Ele estava mais focado na empresa e na política, mas tomou as rédeas e tirou o Avenida do risco de rebaixamento para conquistar o acesso. Nem acertei a questão financeira. Vim com o auxiliar Matheus Coelho. Ganhamos os dois jogos do Inter-SM e empatamos os dois clássicos Ave-Cruz. A equipe engrenou e cresceu até chegar ao mata-mata e obter o acesso”, resumiu.
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Márcio Nunes voltou a salientar a solidez defensiva como chave para a campanha de sucesso. Segundo ele, a defesa é como o alicerce de um prédio. Não é bonito com a cobertura, mas é fundamental para manter a estrutura em pé. “Sem sofrer gols, estamos sempre mais próximos da vitória. O grupo assimilou isso nos treinamentos, com a compactação de linhas, preenchimento de espaços e cobertura defensiva. Fomos a defesa menos vazada pela absorção dos conceitos por parte dos atletas”, observou.
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Com investimento baixo, o Avenida precisou se reforçar durante a competição. A equipe se livrou do risco do rebaixamento e passou a ter peças importantes como Lucas Lopes, Micael, Raphael e Tadeu. Com isso, passou a ter uma ascensão no desempenho. Para o próximo ano, Márcio Nunes deixa o futuro em aberto. “Não conversei com o presidente Jair Eich ainda, apesar de ele contar comigo para 2023. Ele sabe da importância que tenho para o clube. Acredito que o Avenida precisa de um projeto para se manter na elite e disputar competições nacionais. Quero auxiliar neste sentido. Temos que organizar os departamentos fora de campo para as coisas acontecerem melhor ainda dentro de campo”, sublinhou.
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