A expectativa pelo início da reforma da Estação Rodoviária será atendida na próxima semana. A previsão era de que a intervenção começasse no dia 26 de junho, mas questões burocráticas e de documentação da empresa, de acordo com a assessoria da Prefeitura, fizeram com que o prazo fosse esticado. Com tudo resolvido, os trabalhos devem começar na próxima semana, com projeção de dez meses para o término. 

O termo de início da obra foi assinado pela prefeita Helena Hermany (Progressistas) no dia 15 de junho. O projeto, que será implementado pela K&G Construções, prevê a substituição de todas as estruturas metálicas e da parte elétrica. Além disso, serão feitas a troca de piso e a adequação do Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI). A cobertura, que está bastante danificada, receberá manto asfáltico, o que deve proteger e auxiliar na redução dos ruídos em dias de chuva. A área prioritária é a parte dos banheiros, porque está mais deteriorada. Também está prevista a implantação de uma área de espera junto aos guichês, um fraldário e espaço para funcionários.

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Problemas na rodoviária aumentam em dias de chuva

Quando foi assinado o termo para o início das obras, o vice-prefeito Elstor Desbessell (Progressistas) lembrou as cobranças da comunidade por melhorias no complexo e comemorou o fato de uma empresa santa-cruzense ter vencido a licitação. A questão também foi ressaltada pela prefeita. “Faz décadas que essa Rodoviária foi construída e nunca foi feita uma melhoria, um reparo. Chegou a esse caos”, disse. 

A constatação dos gestores é a mesma de quem utiliza os serviços do terminal. “Em dia de chuva, o pessoal sofre, porque o vento faz a água vir até onde ficam as pessoas. Além disso, o telhado tem problemas e chove como na rua”, afirma o vendedor Ricardo Fernando Moses.

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Ele costuma comercializar produtos em rodoviárias e estabelece um comparativo. “A de Venâncio é pequena, mas bem melhor do que a daqui.” A afirmação se baseia no aspecto estrutural. No terminal de Santa Cruz, há problemas nas lixeiras e os banheiros estão danificados, além das goteiras em dias chuvosos. “É uma vergonha, porque vem muita gente de fora aqui”, comenta. 

Além da estética, a reforma é providencial por questão de segurança. Em 2019, a Defesa Civil apontou uma série de problemas, incluindo bases de pilares danificadas pela corrosão. Na ocasião, o laudo técnico recomendou o isolamento da edificação onde funcionava o restaurante. Esse espaço, atualmente desocupado, também será reformado e transformado em sede da área de segurança da Administração Municipal.

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