A 15 dias do início do período de convenções partidárias, quando são formalizadas as candidaturas e alianças, a disputa pelo governo gaúcho ainda está cheia de interrogações. Nessa segunda-feira, 4, líderes do PSDB e do MDB voltaram a conversar sobre a possibilidade – por enquanto, remota – de as duas siglas estarem no mesmo palanque. A direção do MDB convocou uma reunião para o próximo domingo, 10, quando será batido o martelo sobre a posição na eleição.
Os emedebistas têm o deputado estadual Gabriel Souza como pré-candidato a governador e vêm resistindo à pressão do comando nacional para que recuem e apoiem a reeleição de Eduardo Leite (PSDB). Em uma manifestação no fim de semana, o ex-governador José Ivo Sartori voltou a defender que o partido encabece uma chapa para disputar o governo do Estado. “Com serenidade e unidade, confio na confirmação da candidatura própria”. Da conversa dessa segunda, participaram Leite, o presidente estadual do MDB, Fábio Branco, e o ex-governador Germano Rigotto, entre outros.
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Também no fim de semana, Leite recebeu em Porto Alegre o presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar. O encontro praticamente encaminhou o apoio da sigla ao ex-governador. O próprio Bivar, que é pré-candidato à Presidência da República, declarou, após a reunião, que a aliança com o tucano está “99% selada”. Tudo indica, inclusive, que o presidente estadual do partido e ex-prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato, será vice de Leite. O PSDB havia oferecido a vaga de vice a Gabriel Souza, mas como não houve avanço no diálogo com o MDB, as chances de Busato são maiores.
Outra dúvida que ainda paira sobre a corrida eleitoral no Rio Grande do Sul envolve o campo da esquerda. Enquanto persiste o impasse entre PT e PSB – ambos os partidos têm pré-candidato e não abrem mão da cabeça de chapa, embora estejam aliados em âmbito nacional –, nos últimos dias abriu-se uma brecha para aproximação entre PT e Psol. Embora tenha lançado o ex-deputado estadual Pedro Ruas como pré-candidato, alas do Psol passaram a defender uma chapa única para reduzir as chances de um segundo turno apenas com candidatos à direita, como ocorreu em 2018. Até o momento, as pesquisas de intenção de voto sugerem um segundo turno entre Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL).
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