O trabalho das forças de segurança de Rio Pardo para coibir os crimes patrimoniais resultou na prisão de um dos principais autores de furtos no município. Um homem de 33 anos, com 52 registros de delitos do tipo na ficha, além de quatro antecedentes por roubo, nove por posse de entorpecentes, participação em um homicídio e oito condenações transitadas em julgado, foi preso pela Polícia Civil na tarde desta quinta-feira, 30, no Bairro Parque São Jorge, em via pública.
Na última semana, a Brigada Militar (BM) havia monitorado os passos do criminoso. Logo depois da meia-noite de quarta-feira, 22, o 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM) recebeu uma ligação a respeito de um furto que o suspeito estaria cometendo em uma residência da Rua Júlio de Castilhos, no Centro. Uma guarnição deslocou até o local e à 0h15 localizou o homem carregando um botijão de gás nas proximidades da casa informada.
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Ainda, havia um ventilador pendurado na cerca de proteção do imóvel. Conforme registro da BM, à 0h36, após ser preso e levado ao hospital para exames de praxe, ele foi apresentado na Delegacia de Polícia (DP) de Rio Pardo com o material furtado. À 0h50, o suspeito deixou a delegacia. Exatamente 25 minutos depois, o homem cometeu novo furto, em uma fruteira do Centro, quando levou legumes, calculadora e quebrou a porta da câmara fria.
A ação dele foi registrada em imagens de câmeras. Conforme o delegado Anderson Faturi, o flagrante não foi lavrado no dia do furto de botijão, pois não foi identificada a vítima, que só apareceu no outro dia para reaver o produto levado pelo ladrão. “Não podemos prendê-lo apenas por ter uma ficha policial extensa. Precisamos dos requisitos legais para o flagrante. Nesse caso, ele negou o crime. Sem a vítima, era impossível fazer a prisão do indivíduo no dia. Porque ele poderia ter pego o objeto dispensado na rua, recebido de doação ou qualquer outra situação. Não tinha a prova, por isso ficou como investigado”, disse o responsável pela DP de Rio Pardo.
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Prova foi robustecida, diz Faturi
Em relação ao crime na fruteira, não havia sido feito registro do caso na delegacia – foi apurado posteriormente pelos investigadores. Desde então, a Polícia Civil passou a trabalhar com as informações da BM para ampliar as provas contra o indivíduo. Após juntar uma série de elementos em um relatório, vinculando as imagens de câmeras do autor, aliado à vasta folha de antecedentes dele e depoimentos das vítimas, o delegado Anderson Faturi representou pela prisão preventiva.
Os detalhes a mais convenceram o Poder Judiciário, que deferiu o pedido. “Faltavam elementos necessários à configuração do flagrante para que fosse autuado, mas a prova, posteriormente, foi robustecida com outros detalhes colhidos e foi o que nos ajudou para poder requerer a decretação da prisão preventiva”, salientou Faturi. Após ser levado para realizar exames de praxe no hospital, o homem de 33 anos foi encaminhado para a DP de Rio Pardo, para registro da prisão. Na sequência, foi conduzido ao Presídio Regional de Santa Cruz do Sul. O nome não foi revelado pelas autoridades policiais.
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