A Secretaria Municipal de Habitação, Desenvolvimento Social e Esporte (Sehase) promoveu, na tarde desta quarta-feira, 29, audiência com moradores da Travessa Krug. Durante o encontro, realizado no auditório da Promotoria de Justiça do Estado, foi apresentado o plano de atendimento às famílias que serão removidas do local.
A área, no Bairro Pedreira, precisa ser desocupada devido a determinação judicial, pois é considerada de risco. Ação movida pelo Ministério Público em 2007 decidiu que a Prefeitura deve retirar todos os moradores do local. O secretário de Habitação, Everson Carvalho de Bello destacou que a Prefeitura precisa cumprir a decisão judicial. Ele também enfatizou que a Administração Municipal buscará minimizar danos decorrentes da medida e prestará suporte às famílias atingidas.
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Em seguida, Bello descreveu como se dará o processo de remoção das famílias. “Queremos ajudar os moradores a terem uma transição menos dolorosa de suas moradias para uma das soluções que serão apresentadas”, explicou. Os moradores terão prazo de dois meses – julho e agosto – para deixar o local, buscando imóveis para aluguel ou a casa de familiares e amigos.
Para aqueles que já tem lugar definido para ir, a Prefeitura disponibilizará caminhão para mudança a partir da semana que vem, por ordem de agendamento, para o transporte de móveis. Às famílias que dispuserem de lugar para construir uma nova moradia, será oferecido material gratuito para a construção de chalés. Nesses casos, a área deve estar regularizada e o proprietário deve dar autorização por escrito para a obra. Outra possibilidade ofertada é a concessão do aluguel social, de até R$ 800,00, por até um ano.
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Ao fim do período de dois meses, todos os imóveis irregulares da Travessa Krug deverão estar desocupados para demolição, sob acompanhamento da fiscalização. A partir desta segunda-feira, 4 de julho, as famílias atingidas devem se apresentar à Sehase para atendimento com a equipe de assistentes sociais. Também foi informado aos participantes da reunião que os representantes de cada família devem entrar em contato com a Secretaria para que as medidas propostas possam ser adotadas.
O promotor de Justiça Érico Barin destacou que a preocupação principal das autoridades é com a preservação dos moradores da localidade. “Para além dos aspectos ambiental e urbanístico, há risco à vida das pessoas”, reforçou. A reunião contou com a participação do titular do procurador-geral adjunto do Município, Jefferson Zanette; e da procuradora Márcia Maria Pacheco da Silva.
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