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Postos de combustíveis de Santa Cruz já aplicam novo preço

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A movimentação nos postos de combustíveis foi intensa na manhã desse sábado, 18, em Santa Cruz do Sul. Desde as 8 horas, os estabelecimentos já realizavam reajustes nos preços da gasolina e do diesel, com base nas novas altas anunciadas nessa sexta-feira, 17, pela Petrobras. Após 99 dias congelado pela estatal, o preço da gasolina passou a custar R$ 4,06 o litro nas refinarias, em um aumento de 5,2%. Já o diesel, que estava há 39 dias sem elevação, passou a custar R$ 5,61 o litro, alta de 14,2%.

O Portal Gaz percorreu 12 postos de Santa Cruz do Sul e conferiu uma discrepância nos valores aplicados aos consumidores. Em levantamento do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) divulgado na sexta-feira, o preço médio da gasolina em Santa Cruz era de R$ 7,19 o litro da comum e de R$ 7,39 a aditivada. Em seis dos postos pesquisados neste sábado, a alta anunciada na sexta pela Petrobras já havia sido repassada na bomba, variando a média entre R$ 7,44 e R$ 7,49 o litro da comum e R$ 7,64 e R$ 7,69 o litro da aditivada. Nos cinco postos que ainda aplicavam o valor antigo – em preços que variavam de R$ 7,18 a R$ 7,28 na comum e R$ 7,34 e R$ 7,46 na aditivada, os motoristas faziam filas para encher o tanque.

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Um dos estabelecimentos, no Centro, chegou a ficar sem gasolina, e teve de aguardar a chegada do caminhão de combustíveis para reabastecer e repassar o novo preço. A tendência, conforme os frentistas, é que o preço sofra reajuste ao longo dos próximos dias, devido à política de concorrência adotada pelos postos no município.

Preço do diesel pode impactar outros setores da economia

A alta de mais de 14% no diesel também foi repassada na bomba. Enquanto alguns dos estabelecimentos de Santa Cruz cobravam R$ 7,53, em outros o valor já chegava a R$ 7,95 – no levantamento do Procon na sexta-feira, o preço médio era de R$ 7,04. O reajuste no valor do diesel deve ter impacto no custo dos fretes e, por consequência, no valor dos alimentos, medicamentos, peças e também no transporte público.

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A alta dos combustíveis tem sido ponto de tensão entre a Petrobras e o governo. O presidente da República, Jair Bolsonaro, critica a companhia pelos altos lucros e distribuição de dividendos bilionários, inclusive para a União, e pediu para que novos reajustes não fossem realizados. Segundo o estatuto da empresa, um eventual prejuízo provocado pelo acionista controlador (União) tem de ser compensado.

Dessa forma, para segurar os preços em relação ao mercado internacional, a União teria que pagar a diferença para a Petrobras. Nos últimos dias, outras autoridades ligadas a Bolsonaro vieram a público reclamar da estatal, como o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL).

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