Olá, pessoal! Tudo bem? Esta semana se iniciou com a temperatura um pouco mais amena, não tão frio como nas semanas anteriores. Com isso, as mudas de tabaco nas bandejas podem se desenvolver bem, e rápido, como se pode ver na foto abaixo, das nossas bandejas. Essas mudas já foram repicadas e em questão de dias vão fechar todo o canteiro. Dentro de 14 dias, provavelmente faremos a primeira poda. As plantas estão saudáveis e agora programamos os tratamentos de prevenção, com dose mínima de defensivo, mas seguindo a orientação técnica da empresa e do agrônomo. A meta é começar a plantar na reta final de julho, do dia 20 em diante.
LEIA MAIS: Por dentro da safra: um roteiro pelo Sul do Rio Grande do Sul
Outros já estão envolvidos no plantio
Se aqui em nossa propriedade ainda cuidamos das mudas nos canteiros, cada vez mais produtores da região estão antecipando o plantio. É o caso dos irmãos Talles, 25, e Pedro Olímpio Baierle da Silva, 24, filhos de Marcos Olímpio Baierle da Silva, 53, da localidade de Passo da Mangueira, município de Passo do Sobrado. Há cinco anos eles optaram por antecipar o plantio para esta época, início de junho. Nesta safra, pretendem plantar 150 mil pés, em duas etapas: os primeiros 75 mil plantaram na semana passada, e os outros 75 mil dentro de três semanas. Como obtiveram boa produtividade e boa qualidade nos anos anteriores, seguem com essa programação, que lhes permite inclusive plantar soja na resteva do tabaco, em dezembro. Assim, garantem uma safra de tabaco e ainda podem fazer a diversificação com grãos e gado de corte.
Publicidade
Mais uma semana com viagens pelo Estado
Nesta semana, eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, estamos mais uma vez em meio a viagens. Na segunda-feira, 13, estivemos em Sobradinho, visitando família de produtores, e nesta terça-feira nos deslocaremos a São Lourenço do Sul. Na quarta, vamos a Camaquã e ainda a Cristal, para então retornar a Santa Cruz do Sul. No Sul do Estado, vamos principalmente conversar com produtores sobre o andamento da comercialização neste momento, uma vez que essa região, na qual a colheita é mais tardia, ainda tem produto para ser negociado junto às empresas. Na semana passada, já estivemos em diversos municípios dessa área gaúcha e constatamos que ainda há muitas deficiências em infraestrutura em seus longos trechos de estradas de chão. Percorremos vias com mais de 40 quilômetros em estradas de terra e, para nossa surpresa, nos deparamos com várias pontes caídas, interrompidas e sem qualquer placa, advertência ou sinalização para orientar os motoristas. É um grande drama para quem se desloca por essas localidades.
LEIA MAIS: Por dentro da safra: a instabilidade e a umidade não dão trégua
Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!
Publicidade