Dados divulgados nessa quarta-feira, 8, pela Secretaria Estadual de Saúde, colocam a 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), que abrange municípios do Vale do Rio Pardo, como a área com maior índice de mortalidade infantil do Rio Grande do Sul. Conforme o boletim epidemiológico, a coordenadoria regional passou de uma taxa de 5,95, uma das menores do Rio Grande do Sul em 2020, para 12,74 óbitos por mil nascidos vivos em 2021. Veja o gráfico abaixo:
Ao todo, o Rio Grande do Sul registrou em 2021, 1.185 óbitos infantis e 124.186 nascimentos, resultando em uma taxa preliminar de 9.54 óbitos. Assim, o Estado atingiu a meta ajustada para o ano, de 9.70. Quanto à faixa etária, cerca de 74.35% do total são óbitos neonatais (0–28 dias). Aproximadamente 66.16% do total de óbitos ocorreu entre recém-nascidos com menos de 2,5 quilos ao nascer.
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Dentre as causas, 694 óbitos – 58,57% do total – são relacionados às causas perinatais. Isto é, agravos ocorridos desde a 22ª semana de gestação até a primeira semana de vida da criança, vinculados às condições maternas, do feto, da duração da gestação ou intercorrências no trabalho de parto, parto e pós parto. As Malformações Congênitas e anomalias cromossômicas somam 313 óbitos (26,41%) e
Causas externas de morbidade e mortalidade 43 óbitos (3,63%).
O levantamento foi construído pelas áreas técnicas de Saúde da Criança e Saúde da Mulher, do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde(DAPPS) da Secretaria Estadual de Saúde com o objetivo de divulgar esses dados e embasar o planejamento de ações de gestores municipais com vistas a reduzir os números de mortalidade materna, infantil e fetal no estado.
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