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Economia

Embaixador do Cazaquistão vê RS como parceiro importante para reforçar as relações comerciais com o Brasil

Primeiro Fórum Econômico Cazaquistão-Brasil no RS, realizado na Fiergs

O embaixador do Cazaquistão no Brasil, Bolat Nussopov, anunciou na semana passada, no Primeiro Fórum Econômico Cazaquistão-Brasil no Estado, realizado na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), que o país asiático de 19 milhões de habitantes deseja aumentar o intercâmbio comercial com o Brasil. Segundo ele, essa cooperação passa pela importante contribuição da indústria gaúcha. As áreas prioritárias para o governo cazaque são a mineração e manufatura, bem como a agroindústria.

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No ano passado, o Cazaquistão exportou apenas US$ 140 milhões ao Brasil, e importou bem menos, pouco mais de US$ 12 milhões. Desse total que o Cazaquistão comprou do Brasil, apenas US$ 2 milhões tiveram origem no Rio Grande do Sul. “Nas conversas prévias com o embaixador e sua equipe, entendemos que o tímido comércio atual pode ser ampliado e gradualmente se transformar em maiores investimentos e oportunidades de negócios tanto para os setores já tradicionais da pauta bilateral quanto para novos segmentos a serem explorados”, afirmou o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry, na abertura do evento. Ele observou ainda que a pauta exportadora e importadora, hoje, é bastante concentrada em determinados produtos, como máquinas e equipamentos, tabaco, e combustíveis minerais, por exemplo.

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Nussopov lembrou que, em 2021, promoveu junto à Confederação Nacional da Indústria (CNI) o Encontro Brasil Cazaquistão, quando ficou estabelecido o Conselho Empresarial entre o Centro Industrial e Exportador do Cazaquistão e a CNI, fortalecendo a cooperação comercial e econômica entre as duas confederações industriais.

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Participando por videoconferência, o embaixador do Brasil no país asiático, Rubem Correa Barbosa, destacou que o Cazaquistão é “a joia da Ásia Central”, por uma posição geográfica privilegiada junto às fronteiras de China e Rússia, e que integra uma região que contempla um mercado de 1,6 bilhão de habitantes. O embaixador ressaltou que, embora seja um país forte em recursos naturais e também grande produtor de fertilizantes, é um grande importador de alimentos, o que pode beneficiar a indústria brasileira e gaúcha.

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O representante da Agência Oficial de Investimentos do Cazaquistão, Galymzham Matayev, apresentou as principais características que tornam o país um parceiro interessante. Salientou, entre outros aspectos positivos, que se trata da sexta nação do mundo em área para agricultura, dispondo de 210 milhões de hectares de terra cultivável.

O reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Carlos Bulhões, e o secretário-adjunto da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Joel Maraschin, também participaram do fórum.

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