Pelo menos até esta quinta-feira, 2, quando o Grêmio enfrenta o Vasco às 20 horas, em São Januário, no Rio de Janeiro, o técnico Roger Machado e o vice de futebol Dênis Abrahão permanecerão nos respectivos cargos. Em uma reunião que durou cerca de uma hora e meia nessa segunda-feira, 30, no CT Luiz Carvalho, o presidente Romildo Bolzan Júnior optou pela manutenção da comissão técnica e do Departamento de Futebol.
“Sem mudanças. Tem uma lógica que acontece e se relembra: vamos mudar não mudando. Vamos confirmar que é tudo apenas uma questão de encaixe e trabalhar muito para vencer o Vasco”, confirmou o mandatário. Os encontros às segundas-feiras são uma praxe no CT. No entanto, a pauta desta vez acabou sendo mais ampla, após mais um empate na Série B do Campeonato Brasileiro. O Tricolor ficou no 0 a 0 com o Vila Nova, no último domingo, 29, em Goiânia, e fechou o mês de maio sem nenhuma vitória na competição nacional. Atualmente é o quinto colocado, com 13 pontos, dois a menos que o Sport, último integrante do G-4.
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Os resultados ruins na segunda divisão aumentam a pressão sobre Roger e Abrahão. Nas arquibancadas do Serra Dourada, a torcida gritou o nome de Renato Portaluppi, maior ídolo e técnico de setembro de 2016 até abril do ano passado. Em entrevista coletiva após o confronto com o Vila Nova, Roger comentou sobre o momento conturbado da equipe. “A premissa do futebol é vencer. E quando não vence, com o passar dos maus resultados, quando vem o momento de instabilidade, obviamente que a pressão aumenta. Mas faz parte. Só tem a pressão nesta magnitude porque estamos defendendo uma camisa com esse peso”, reconheceu o treinador.
Já o dirigente admitiu que o time tem jogado menos do que deveria, mas aproveitou para reclamar da falta apontada pela arbitragem que anulou o gol marcado por Diego Souza, aos 11 minutos do primeiro tempo. “O momento é ruim, o resultado foi horroroso. Mas aos 11 minutos teve um lance decisivo. Não quero imputar o mau resultado a esse lance. Só que a análise foi da imprensa. Conversei com o Villasanti [envolvido no lance], escutei os analistas de arbitragem e todos disseram que não foi falta. Isso poderia ter mudado o resultado do jogo. Estamos vivendo instabilidade”, afirmou.
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Sobre o encontro dessa segunda-feira, Abrahão foi taxativo. “Uma reunião de mobilização que começou tem tempo. Sabemos da dificuldade do jogo de quinta, mas queremos viabilizar uma grande atuação contra o Vasco”, afirmou o vice de futebol.
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