A principal bandeira do presidente da Câmara de Santa Cruz, Rodrigo Rabuske (PTB), foi concretizada esta semana, quando apresentou a reforma do Regimento Interno. A proposta elaborada por uma comissão de vereadores tem como um dos focos tornar as reuniões mais objetivas. O texto extingue os espaços de discussão da pauta e de explicações pessoais e funde o pequeno e o grande expediente: ao invés de sete pronunciamentos de cinco minutos e três de dez minutos, serão dez pronunciamentos de cinco minutos por sessão.

Vai sair

Outra novidade é a regulamentação da Tribuna Popular, que por duas vezes nos último cinco anos foi rejeitada pelos vereadores no plenário – a última vez, já na atual legislatura. Pela proposta, o espaço será aberto na primeira sessão de cada mês. A ocupação, porém, será restrita a representantes de pessoas jurídicas constituídas há pelo menos um ano. Serão no máximo dois pronunciamentos por vez e a inscrição precisará ser feita até a sessão anterior, quando o interessado terá de informar o assunto que precisa abordar e assinar um termo de responsabilidade.

Não abusa

Também foi incluída na reforma uma limitação no número de proposições de concessões de honraria. Cada vereador poderá fazer apenas duas homenagens por legislatura.

Alinhado

Além de ter lançado oficialmente as pré-candidaturas do ex-prefeito de Venâncio Aires Airton Artus a deputado estadual e do suplente de vereador em Santa Cruz Felipe Esposito a deputado federal, a reunião do PDT nessa semana, que contou com mais de 300 pessoas, consolidou o alinhamento da sigla com o governo Helena. O vice-prefeito Elstor Desbessell esteve presente e agradeceu o apoio da legenda na Câmara. Além disso, pessoas da equipe de Elstor que estavam no PL assinaram a sua ficha de filiação.

Olho na frente

Prestes a lançar a licitação da primeira etapa da obra de duplicação do trecho urbano da BR-471, o Palacinho já se articula na busca de recursos para a segunda etapa, que será maior e mais cara – envolve a extensão do trevo do Bom Jesus até o Distrito Industrial. O governo, que quer fazer da obra o seu cartão de visita, já tem conversas sobre financiamentos com três bancos públicos – Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e BNDES.

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