Na próxima quarta-feira, 18, será celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, e a Prefeitura de Santa Cruz do Sul, por intermédio da Secretaria Municipal de Habitação, Desenvolvimento Social e Esporte (Sehase), preparou atividades para trazer o assunto à tona e promover discussões na comunidade. Em alusão ao próprio slogan do município, foi escolhido para dar ênfase ao tema Proteger nossas crianças e adolescentes aqui é bom demais.
Nos dias que antecedem a data serão realizadas ações de divulgação, como colocação de banners nos coletivos urbanos, divulgação da programação junto aos veículos de imprensa, entrega de material informativo à população em locais públicos, entre outras. Na terça-feira, 17, alunos da oficina de grafite do Projeto Transformação estarão defronte ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) criando e grafitando frases de reflexão junto à faixa de segurança existente no local.
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Na manhã de quarta-feira, 18, na altura do Quiosque da Praça, na Rua Marechal Floriano, haverá distribuição de material informativo para comerciários e para quem estiver circulando pelo Centro. Neste mesmo dia, acontece o ponto alto da programação: um debate, a partir das 13h30, no Memorial da Unisc. A abertura terá participação da Associação Projeto Educacional para Crianças e Adolescentes (Aesca) com uma apresentação cultural e, na sequência, palestras com representantes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Conselho Tutelar, Ministério Público e Juizado da Infância e da Juventude.
De acordo com a diretora de Desenvolvimento Social da Sehase, Priscila Froemming, que será a mediadora do debate, após a pandemia, com o retorno das escolas ao presencial, ficaram mais evidentes os casos de abuso, exploração e maus tratos a crianças e adolescentes. “A rede precisa estar preparada para identificar essas situações, por isso a importância desse debate. Queremos conscientizar, principalmente, as agentes comunitárias, enfermeiras dos postos de saúde e atendentes de Emeis, ou seja, os agentes públicos, para que consigam perceber casos de violação de direitos e dar a eles o encaminhamento correto”, explicou.
Segundo dados fornecidos pela Creas, em 2020 estiveram em acompanhamento no órgão 30 casos, em 2021 foram 35 e até o dia 11 de abril deste ano já são 40 casos sendo acompanhados. A maioria dos encaminhamentos foram feitos pelo Conselho Tutelar e os casos ocorreram dentro do contexto familiar. O Creas é um serviço de acompanhamento e suporte, enquanto as denúncias são feitas para a Delegacia de Polícia, Conselho Tutelar e Ministério Público.
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