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Bairro Ewaldo Prass

Mulheres assumiram gerenciamento de ‘bocas de fumo’ em Candelária

Em operação de combate ao tráfico de drogas, a Polícia Civil de Candelária apreendeu nessa terça-feira, 10, uma arma, tóxicos, munições e dinheiro, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em uma residência da Rua Professor Aloísio Schmitt, no Bairro Ewaldo Prass. A ação foi realizada durante a manhã, coordenada pela delegada Alessandra Xavier de Siqueira.

A casa havia sido identificada na investigação como ponto de venda de entorpecentes. Conforme apurado pela Delegacia de Polícia (DP) de Candelária, uma mulher de 62 anos, proprietária da residência, era quem estava cuidando da “boca de fumo”. Ela foi presa em flagrante. Os agentes apreenderam 75 porções de crack, 17 de maconha, uma pistola calibre 9 milímetros furtada, 22 munições do mesmo calibre da arma e R$ 791,00 em dinheiro.

A mulher presa não teve o nome revelado pelas autoridades policiais. Ela já tinha antecedentes por receptação. Após registro da prisão em flagrante na DP de Candelária, foi conduzida ao Presídio Estadual Feminino de Rio Pardo. De acordo com a delegada Alessandra, a ação dessa terça-feira, foi mais um trabalho de combate ao tráfico de entorpecentes na região do Ewaldo Prass.

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LEIA MAIS: Polícia de Candelária prende mulher em ação de combate ao tráfico

O bairro, conflagrado pela criminalidade, vem sendo alvo constante de ações das forças de segurança. Em outubro do ano passado, uma grande operação, intitulada Pac Man, foi deflagrada pela Polícia Civil contra a facção Bala na Cara, que domina o comércio de drogas na cidade. Em dezembro, durante um desdobramento dessa ação, a DP de Candelária cumpriu novos mandados de prisão, busca e apreensão no local.

O trabalho resultou em um inquérito de 1.828 páginas, que foi remetido ao Poder Judiciário, apontando 19 pessoas como integrantes da organização criminosa no município. Os acusados teriam envolvimento em diversos crimes, como homicídios, tráfico e comércio de armas. “Depois que deflagramos as duas ações, alguns dos nossos alvos foram liberados (da prisão), principalmente as mulheres. Elas assumiram o gerenciamento das ‘bocas’. No caso desta terça-feira, a gente acredita que o ponto seria de um dos alvos que continua preso, ou da irmã dele”, explicou a delegada.

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“Quando realizamos a ofensiva contra o tráfico, pegamos quem estava no topo da pirâmide, como patrões e gerentes da organização criminosa. Mas tem os funcionários, como essa mulher, que tomam conta das ‘bocas’”, detalhou Alessandra Xavier de Siqueira.

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