O presidente da Rússia, Vladimir Putin, tentou caracterizar, nesta segunda-feira, 9, a campanha militar de Moscou na Ucrânia como uma “resposta forçada” pelas políticas do Ocidente e “necessária” para afastar uma possível agressão. Putin, que discursou durante parada militar na Praça Vermelha para marcar o Dia da Vitória contra os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, traçou paralelos entre os conflitos do Exército Vermelho contra tropas nazistas e a ação das forças russas na Ucrânia.
Embora tenha criticado fortemente o Ocidente, Putin não deu indicação de mudança na estratégica ou de que fosse declarar uma ampla mobilização, como alguns na Ucrânia e em países ocidentais vinham temendo. No discurso, Putin disse ainda que a operação militar na Ucrânia foi necessária para evitar o que ele descreveu como uma “ameaça que era absolutamente inaceitável para nós (e que) foi criada de forma metódica perto de nossas fronteiras”.
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“O perigo crescia a cada dia”, afirmou o presidente, acrescentando que a “Rússia deu uma resposta preventiva a uma agressão” com o que ele chamou de “decisão forçada, oportuna e a única correta por um país soberano, poderoso e independente”. Putin também voltou a atacar o Ocidente por não atender exigências da Rússia, de conceder garantias de segurança e reverter a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), com o argumento de que Moscou ficou sem opção, a não ser iniciar a operação na Ucrânia.
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