Elizamar de Moura Alves, acusada de sedar e incinerar Erni Pereira da Cunha, companheiro dela, dentro de uma fornalha, em Dom Feliciano, foi absolvida, nesta quarta-feira, 27, pelo Tribunal do Júri da Comarca de Camaquã, na Região Sul do Estado. O julgamento foi presidido pelo Juiz de Direito Daniel de Souza Fleury e terminou nesta noite, após 13 horas.
Atualmente presa preventivamente, Elizamar respondeu pela prática dos crimes de homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Após a sentença, o juiz expediu o alvará de soltura.
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O crime aconteceu em 15 de fevereiro do ano passado, na localidade de Colônia Nova, no interior de Dom Feliciano, onde o casal morava. De acordo com o Ministério Público, Elizamar diluiu dois comprimidos do medicamento Diazepam no suco de laranja dele. Desacordado, o homem foi colocado dentro da fornalha que fica na estufa de fumo da família. O corpo ficou queimando no local durante três dias.
Os advogados de Elizamar argumentaram que a ré era vítima de violência doméstica e que agiu em legítima defesa da própria vida e de seus filhos.
Em plenário, foram ouvidas três testemunhas de acusação e três de defesa. Cabe recurso da decisão.
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