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Com novo centro regional em Santa Cruz, rede de apoio ao autismo cresce no Estado

Como um dos programas prioritários do Governo do Estado na área da Saúde, o TEAcolhe, destinado ao atendimento integral de pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) deve consolidar em breve a rede de 30 centros regionais e de sete macrorregionais no Rio Grande do Sul. O Rio Grande do Sul já tem 28 centros regionais – tendo sido implementados, no último mês, o centro macrorregional de Gramado e dois regionais em Santa Cruz do Sul e Capão da Canoa.

“Unir o acolhimento e a qualificação técnica é um desafio que o TEAcolhe vem vencendo em todo o Estado”, afirmou a secretária-adjunta da Saúde, Ana Costa, durante uma atividade de formação e troca de experiências, realizada no fim de março, com representantes desses centros. “As pessoas com deficiência não estão moldadas nos livros, é preciso suprir as necessidades do atendimento integral e o caminho é acolhimento, a ternura e o afeto”, acrescentou.

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O programa TEAcolhe foi lançado em abril de 2021 pelo governo do Estado e tem como objetivo organizar e fortalecer as redes municipais de saúde, de educação e de assistência social no atendimento às pessoas com autismo e suas famílias. O programa busca envolver escolas, postos de saúde, centros de atendimento e comunidade, atuando de forma integrada. Para a efetivação do programa, o governo do Estado faz um repasse de R$ 200 mil para a estruturação dos centros macrorregionais, incluindo reforma, ampliação, compra de equipamentos ou de veículos. Além disso, mensalmente são repassados R$ 50 mil para custeio das unidades. Os centros regionais recebem R$ 30 mil, por mês, cada um deles.

Sobre o TEA

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) reúne desordens do desenvolvimento neurológico que começam na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta, como autismo infantil precoce, autismo infantil, autismo de Kanner, autismo de alto funcionamento, autismo atípico, transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação, transtorno desintegrativo da infância e a síndrome de Asperger.

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Há dois critérios para o diagnóstico do TEA: déficit na reciprocidade socioemocional, seja na comunicação não verbal ou na interação social, e presença de comportamentos restritos ou repetitivos. A diferença entre os transtornos é o grau, dentro do espectro autista, uma vez que é possível que pessoas com TEA apresentem desde pequenas dificuldades de socialização até afastamento social, deficiência intelectual e dependência de cuidados ao longo da vida.

Estima-se que, em todo o mundo, uma em cada 54 crianças tenha TEA. Essa estimativa representa um valor médio, e a prevalência relatada varia substancialmente entre os estudos. Algumas pesquisas bem controladas têm, no entanto, relatado números que são significativamente mais elevados. A prevalência de TEA em muitos países de baixa e média renda é até agora desconhecida.

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