A primeira edição do South Summit Brasil, um encontro global entre startups, empresas e investidores, ocorrerá nos dias 4 a 6 de maio. Nessa semana foram anunciados os 50 finalistas da competição de startups, e duas empresas que integram o Parque Científico e Tecnológico Regional da Unisc (TecnoUnisc) foram selecionadas. A Meu Resíduo/My Waste e a ConnectBio participaram com mais de mil startups inscritas, 45% delas brasileiras e as outras 55% de países como Estados Unidos, Espanha, Índia, Nigéria, Turquia, Reino Unido, Argentina e Colômbia.
A ConnectBio é uma empresa de soluções biotecnológicas voltadas para o agronegócio. Criada na Incubadora Tecnológica da Unisc (Itunisc), nasceu como uma pequena empresa em fevereiro do ano passado. “Recebemos todo o apoio da Unisc e nascemos com um produto inicial para atender à demanda de empresas na agricultura de precisão, para olhar a vida do solo, as atividades que o solo tem”, explica o sócio e responsável pela pesquisa e desenvolvimento, Alexandre Rieger.
Em pouco mais de um ano, a ConnectBio fez cerca de 3,5 mil análises de solo, com resultados entregues e novas ideias de produtos. “Temos uma equipe multidisciplinar que busca uma agricultura sustentável. A agricultura é a comida do mundo, tanto para as pessoas como para produzir a proteína animal. Muitas vezes, o vetor chega na planta e é usado um remédio errado ou da forma errada”, ressalta. “Uma das bandeiras da ConnectBio é minimizar os impactos ambientais, com uma agricultura mais saudável e sustentável, e fazer um diagnóstico precoce do problema.”
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Para ele, estar no TecnoUnisc é fundamental para trocar ideias com colegas de outras áreas e aproveitar o que a Unisc traz. “A academia oferece mais do que apenas formar pessoas. Então, estar entre os finalistas desse evento é algo extremamente gratificante”, complementa.
Já o head of innovation & business development da Meu Resíduo, Fernando José Stanck, explica que a ideia da empresa surgiu em 2015 para operação de gestão de resíduos, reduzindo custos, aumentando receita, melhorando a governança e trazendo transparência aos clientes. O trabalho é tanto para empresas geradoras de resíduos quanto para quem transporta e recebe.
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Em 2016, os fundadores estiveram na Universidade de Stanford, no Vale do Silício, e validaram a proposta. No ano passado, a Meu Resíduo já tinha em torno de cem clientes e recebeu diversas premiações. Atualmente, tem clientes em todo o Brasil, além de países como Panamá, México e Angola. “Nossa estrutura está na Unisc e 90% dos colegas passaram ou estudaram na Unisc, e essa proximidade é muito bacana. Estamos felizes em sermos finalistas. Isso mostra que a região tem startups que são destaques na parte da tecnologia.”
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Parceria
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Segundo o coordenador do TecnoUnisc e da Itunisc, Alexandre Dal Molin Wissmann, o parque funciona como um guarda-chuva das unidades no ecossistema de inovação da universidade. O objetivo é promover a sinergia entre ambientes: Unisc, sociedade, poder público e empresas.
“Identificamos demandas da nossa região ou elas chegam até nós em formato de problemas nas empresas, e pensamos como o nosso ecossistema poderia auxiliar na resolução desses problemas. Contamos com professores parceiros que tentam formular uma estratégia para a solução e, em conjunto, unimos alternativas.” Atualmente o TecnoUnisc tem nove empresas na estrutura, dentro da Unisc, e 18 fora. Já a Itunisc tem dez incubadas e o foco é apoiar empreendimentos na etapa inicial.
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