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Tragédia na BR-290

Câmera de carreta não estava gravando no momento de acidente

Uma das provas que poderia esclarecer em definitivo como ocorreu aquele que já é considerado um dos mais trágicos acidentes de trânsito da história do Vale do Rio Pardo, foi descartada após uma análise feita pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP). A câmera que estava instalada na parte frontal de uma carreta de Guaíba carregada com toras de madeira não registrou imagens. O veículo se envolveu em uma colisão com um ônibus, uma van e um Volkswagen Fox no dia 28 de março.

A confirmação foi feita nesta quarta-feira, 13, ao Portal GAZ, pelo delegado Anderson Faturi, responsável pela investigação. O acidente aconteceu por volta da 0h30, no quilômetro 235 da BR-290, em Rio Pardo, e deixou seis mortos e 13 feridos. Desde então, as forças de segurança trabalham para decifrar as causas do fato. O equipamento eletrônico foi recolhido ainda na madrugada do acidente por peritos do Posto de Criminalística do IGP de Santa Cruz do Sul, que atuaram quase cinco horas no local e recolheram vestígios e evidências para o inquérito.

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“Infelizmente, esta é uma prova que não podemos contar. Já recebemos também os exames de necropsia das vítimas que vieram à óbito. E o laudo no local do acidente ainda não foi finalizado, pois o perito relatou que precisa de mais elementos para poder apontar quem teria sido o causador da colisão”, comentou o delegado Anderson Faturi. Segundo o titular da Delegacia de Polícia (DP) de Rio Pardo, os laudos nos tacógrafos dos veículos envolvidos indicaram que todos estavam em velocidade compatível com a via. Também, os agentes da PRF realizaram o teste de etilômetro em todos os motoristas sobreviventes, mas os resultados deram negativo para álcool no sangue.

“Os depoimentos formais com os motoristas são os mais esperados e fundamentais para entender melhor a dinâmica do fato e poder dar um melhor direcionamento”, disse Faturi. O condutor da van já foi ouvido em depoimento formal. Ele manteve a versão que relatou na madrugada do acidente ao delegado, de que seguia atrás do ônibus e, de forma repentina, viu quando houve uma colisão do ônibus com o caminhão. Com isso, puxou o veículo para o acostamento. Ele estava cerca de 40 metros distante do ônibus.

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Ainda nesta semana, o motorista do Volkswagen Fox será ouvido na Delegacia de Polícia de Cachoeira do Sul, município onde reside. Uma das vítimas fatais era caroneira deste veículo. Ela foi identificada como Joice Luisa Monteiro Costa, de 35 anos. O filho da mulher, de 4 anos, e o companheiro dela e padrasto da criança, que dirigia o automóvel, tiveram ferimentos.

Inquérito deve ser concluído até o fim do mês

Na semana que vem, será a vez do motorista da carreta ser ouvido. Atualmente, o homem está de licença da empresa que trabalha, em virtude do acidente. Além da caroneira do Fox, os outros cinco mortos estavam no ônibus. As vítimas fatais foram o motorista Josuel Vieira Machado, de 28 anos, natural de São Gabriel, e quatro passageiros, que eram militares, identificados como Lucas Rodrigo Altevogt, de 19 anos, de Teutônia; Silas Gabriel de Azevedo de Barros, de 18 anos, de Sapiranga; Vinícius Bedra, de 18 anos, de Seberi; e Wesley da Silva Paulo, de 20 anos, de São Gabriel.

Os dois coletivos, van e o ônibus, levavam soldados para São Gabriel. “Estamos priorizando os depoimentos dos motoristas. Mas também ouviremos mais pessoas que sobreviveram e estavam nos veículos”, salientou Faturi. Segundo ele, até o final de abril o inquérito do caso deve estar concluído, com a resposta de quem foi o causador. Este, se vier a ser um dos motoristas sobreviventes, pode ser indiciado por homicídio culposo de trânsito, com pena que varia de 2 a 4 anos.

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