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SANTA CRUZ

Tarifa de ônibus urbano será mantida; veja o que muda no serviço

Foto: Rafaelly Machado

Reunião ocorreu na manhã desta terça-feira

Mesmo com o fim do subsídio, a tarifa do transporte coletivo urbano em Santa Cruz será mantida nos atuais R$ 4,45 pelo próximo ano. Na manhã desta terça-feira, 12, a Prefeitura anunciou uma série de mudanças que serão implementadas ao longo do ano para tornar o o serviço sustentável, o que inclui redução no número de veículos e funcionários, porém com ampliação no número de horários e implantação da tarifa integrada.

O subsídio começou a ser pago em abril do ano passado, diante dos sucessivos déficits operacionais acumulados no serviço em função da queda no volume de passageiros. Inicialmente previsto para durar seis meses, o aporte acabou sendo prorrogado até fevereiro deste ano. Ao todo, foram repassados R$ 2,9 milhões ao Consórcio TCS.

Conforme o anúncio desta terça, para evitar um agravamento do desequilíbrio do setor, o governo vai aportar, quando houver déficit, o valor referente aos usuários que têm direito a isenção (idosos e pessoas com deficiência) e aos que têm direito a meia passagem (estudantes). O valor será calculado a cada mês e deve chegar, no máximo, a R$ 152 mil.

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Confira as principais mudanças:

1) O número de veículos utilizados no serviço passará de 43 para 36. O número de horários, porém, será ampliado de 377 para 520.

2) O número de linhas também será reduzido, de 24 para 15. Serão sete linhas estruturantes, com intervalos de 15 minutos e que atenderão às regiões com maior densidade de passageiros, e oito linhas complementares, com intervalos de 30 minutos e que atenderão aos bairros com menos fluxo.

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3) As linhas complementares serão operadas com veículos menores, com capacidade para entre 30 e 40 passageiros. A implantação desses veículos será gradual, à medida que for atingida a idade máxima dos ônibus atuais, que comportam até 50 passageiros.

4) Além da redução de funcionários decorrente da diminuição no número de linhas, não haverá mais cobradores nos fins de semana, feriados e em dias úteis a partir das 21 horas. Com isso, o número de cobradores cairá de 67 para 44. Segundo o governo, não haverá demissão em massa e, como há uma elevada rotatividade no setor, os trabalhadores apenas deixarão de ser repostos.

5) Será implementado o sistema de tarifa integrado, por meio do qual usuários que precisam fazer baldeação não precisarão pagar a segunda passagem, dentro de um intervalo de tempo que ainda será definido. Isso deve servir principalmente aos usuários de bairros que terão que pegar as linhas complementares para acessar as linhas estruturantes. O sistema só valerá para quem utilizar o cartão da bilhetagem eletrônica.

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6) Os ônibus serão equipados com GPS. Com isso, a Secretaria de Segurança e Mobilidade passará a ter um controle em tempo real da localização dos veículos e do fluxo. A ideia é que, a partir daí, seja possível identificar a necessidade de ajustes no sistema para evitar novos desequilíbrios financeiros.

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