Depois de causar transtornos em diversos municípios banhados pelo Rio Jacuí, as palometas foram identificadas também no Rio Pardo, em Candelária. Um pescador fisgou um dos animais enquanto pescava na Prainha e levou o exemplar ao escritório local da Emater/RS-Ascar, onde foi identificado e está armazenado em um freezer para posterior vistoria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
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Conforme o extensionista Sanderlei Pereira, é a primeira vez que uma palometa é avistada no Rio Pardo. Ele orienta aos pescadores que informem à Emater se pescarem um desses animais e, quando possível, levem o peixe ao escritório. Essa comunicação é importante para medir a incidência das palometas no Rio Pardo e onde estão localizados os cardumes.
As palometas, peixes da mesma família das piranhas, são típicas dos rios do Sul do Brasil, especialmente na bacia do Rio Uruguai. Por serem carnívoras, alimentam-se de outros peixes e prejudicam a atividade dos pescadores. O dourado é seu principal predador, seguido da lontra. Essas espécies, porém, existem em pequena quantidade no Rio Pardo e não são capazes de controlar a proliferação das palometas.
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