Natural de Camaquã, Cristieli Crizel viveu desde 1 ano e 3 meses em Cachoeira do Sul. Quase cachoeirense, aos 18 anos, passou para um novo momento de sua trajetória. Em 2018, mudou-se para Santa Cruz do Sul a fim de cursar Publicidade e Propaganda.
Nem sempre ocupou o apartamento, no Bairro Universitário, onde mora atualmente. No primeiro semestre, como fazia um número menor de disciplinas, ficava na casa de uma amiga. “Após, comecei a ficar em uma kitnet”, recorda. Foi entre outubro de 2018 e maio de 2020. A pandemia, porém, alterou a rotina das aulas presenciais. “Voltei uns meses para Cachoeira, até que surgiu uma oportunidade de trabalho presencial em Santa Cruz.”
Com isso, Cristieli retornou, em setembro de 2020, e locou um espaço para si. Histórias como a dela têm se tornado cada vez mais comuns. Com o objetivo de reduzir os custos, alunos das universidades têm optado por morar próximo ao campus. “Financeiramente, não vale a pena vir todos os dias, até porque os horários de transporte estão cada vez mais reduzidos”, explica.
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Setor vive momento otimista
Presidente da Sociedade das Empresas Imobiliárias de Santa Cruz do Sul (Seisc) e proprietária da Mega Imóveis, Carla Freddo diz que as organizações do setor têm percebido o reflexo da retomada das aulas presenciais. Os números, adianta, ainda não representam os índices de antes da pandemia, mas já podem ser considerados em evolução.
Ela conta que a maior procura é por apartamentos menores, com custo/benefício mais em conta e que sejam próximos da instituição de ensino. Em Santa Cruz, a busca é expressiva no Bairro Universitário, onde está sediada a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). “Além de procurar um espaço menor, os estudantes dão preferência para os mobiliados. Tem que estar, pelo menos, semimobiliado, com cozinha e banheiro, por exemplo”, acrescenta.
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Como no caso de Cristieli Crizel, os universitários costumam ficar por bastante tempo no mesmo imóvel, o que não gera muita rotatividade. Carla acredita que fiquem durante todo o período do curso na mesma morada. Assim, evitam a necessidade de realizar um novo processo burocrático para a locação, que é idêntico aos de outros perfis de locatários. “Geralmente, os pais costumam assumir a locação ou como fiadores dos filhos”, diz.
Cristieli frisa que os colegas que vão e voltam de suas cidades todos os dias mantêm essa rotina porque trabalham onde moram ou ainda não conseguiram encontrar local que atenda aos interesses. Sobre os valores, diz que é possível encontrar preços acessíveis, mas que é preciso controle porque há adicionais como condomínio, luz, água, internet, que acabam encarecendo.
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