A reconstrução do muro da Escola Municipal de Ensino Fundamental Duque de Caxias, no Bairro Ana Nery, em Santa Cruz do Sul, está parada. Os funcionários da empresa responsável trabalharam até 15h30 da última segunda-feira, 28, e não estiveram na obra nos últimos dois dias, de acordo com a presidente do Conselho de Pais e Mestres (CPM), Alessandra Silveira.
A comunidade escolar deseja agilidade na obra. Há reclamações de sinalização precária do local, o que poderia colocar a segurança de alunos em risco. Segundo informações obtidas pela Gazeta do Sul, a empresa não estaria fazendo os pagamentos dos operários em dia.
O muro cedeu no dia 28 de janeiro de 2021, quando Santa Cruz do Sul foi atingida por um temporal. A reconstrução foi iniciada no começo de novembro e deveria ser finalizada em um mês, o que não ocorreu. Alessandra cita a importância da conclusão do muro para a segurança dos estudantes. “Qualquer pessoa pode invadir nosso pátio e isso virar uma tragédia. À noite, a escola fica à mercê de vandalismo e furto, como já aconteceu”, comenta.
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Segundo ela, o playground foi totalmente destruído em razão da obra e a quadra esportiva não pode ser utilizada porque se transformou em depósito de materiais. “Se a empresa responsável não tinha condições de atender à demanda, por qual razão participou do processo de licitação? Além disso, dá para perceber que a estrutura do novo muro está torta”, complementa.
O que diz a Prefeitura
De acordo com a engenheira da Secretaria Municipal de Educação, Luciana Basso, responsável por acompanhar as obras da pasta, a Prefeitura não tem conhecimento de paralisação, apenas de uma reprogramação nos serviços. O cronograma inicial para a conclusão era menor, mas houve alterações no projeto. Também contribuíram para a extensão do prazo questões técnicas na execução que demandaram mais tempo que o previsto.
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Serviços de aterros, horas de máquinas trabalhando – caminhões, escavadeiras e outras – e todos os materiais e equipamentos são fornecidos pela Prefeitura. Por essa razão, é preciso conciliar com as empresas prestadoras dos serviços e com outras secretarias envolvidas.
A previsão inicial contemplava a execução do muro e o conserto da quadra esportiva ao mesmo tempo, prevendo um prazo menor. No entanto, não foi possível executar ambos simultaneamente. Assim, o cronograma foi refeito e o prazo ampliado. Agora, a Prefeitura trabalha com a previsão de conclusão para a metade de maio.
Na terça-feira, funcionários estiveram na obra para mais uma vez isolar o local e evitar a entrada de pessoas alheias ao serviço, por motivos de segurança. Na próxima etapa, será utilizada uma miniescavadeira para a abertura de aterro e execução de mais uma parte da estrutura. A máquina foi agendada para esta sexta-feira, 1, em razão da previsão de chuva que havia para essa quarta-feira, 30. Não há como pular essa etapa.
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Com relação a pagamentos, a Prefeitura diz que todos os serviços executados pela empresa contratada são rigorosamente medidos no final de cada mês, conforme são concluídos. A empresa não recebeu os valores referentes às duas últimas medições (janeiro e fevereiro) porque não apresentou nota fiscal. Os valores estão disponíveis após cada medição.
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