Além dos consecutivos aumentos nos preços da gasolina, gás de cozinha e alimentos da cesta básica, outro item deve pesar mais no bolso dos brasileiros a partir do fim desta semana: os medicamentos. O reajuste anual ocorre tradicionalmente no primeiro dia de abril e pode ficar na casa dos 13%, conforme projeção de algumas instituições financeiras. O número não representa um aumento fixo nos produtos, mas sim uma elevação no teto que pode ser cobrado nas farmácias e drogarias.
Por exemplo, um medicamento cujo valor máximo era R$ 100,00 passaria para R$ 130,00. Isso não quer dizer, no entanto, que o reajuste será repassado aos consumidores na totalidade. Os estabelecimentos continuam livres para explorar a margem de lucro, desde que o preço final não ultrapasse o teto estipulado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), entidade composta por órgãos do governo, entre eles a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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Economista de uma empresa de investimentos, Étore Sanchez explica que vários pontos são considerados para o cálculo da previsão, mas um elemento ainda precisa ser definido; por isso, os 13% são apenas uma previsão. Entre os fatores levados em conta estão a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os ganhos de produtividade das farmacêuticas e a elevação no preço dos insumos. Em 2021, o reajuste autorizado pela Cmed havia sido de 10%.
A lista de preços máximos permitidos para a venda ao consumidor final é disponibilizada para consulta todos os meses e pode ser acessada por qualquer pessoa na página gov.br/anvisa. Outra dica para economizar é baixar o aplicativo Menor Preço, do programa Nota Fiscal Gaúcha. Nele é possível consultar o valor de medicamentos, combustíveis e outros produtos em estabelecimentos diferentes sem sair de casa.
Farmácia Popular
Outra possibilidade para economizar é o programa Farmácia Popular. Por meio de subsídios do governo federal, as farmácias e drogarias credenciadas vendem medicamentos com até 90% de desconto. Existe uma lista de cobertura, mas ela inclui os principais remédios utilizados para o tratamento das doenças mais comuns nos brasileiros, como hipertensão arterial e diabetes. Para usufruir, basta apresentar a receita médica, o CPF e um documento com foto no ato da compra.
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