Um enredo digno de filme teve final feliz na manhã de sábado, 19, em Santa Cruz do Sul. Quatro irmãs que não se viam há 50 anos se reencontraram após décadas de procura. Ana Luisa Bastos, 52 anos, Ana Iara Bastos, 66, e Ana Nara Bastos, 54, moradoras de Porto Alegre, vieram a Santa Cruz para encontrar Eliana Bastos, 64, colocando fim a uma busca que parecia interminável.
As quatro são filhas de Adelino Bastos e nasceram em Porto Alegre, mas se separaram no início dos anos 1970, quando Eliana veio morar em Santa Cruz junto com a mãe. Em uma das visitas ao pai, ela conheceu Ana Luísa e Ana Nara, mas não Ana Iara. O contato nunca foi frequente e acabou após a morte de Adelino, em 1980. Desde então as três moradoras da Capital não tiveram mais contato com Eliana, que nunca deixou de procurá-las.
Ela conta que ao longo de todos esses anos tentou de várias maneiras reencontrar as irmãs, inclusive com recados em rádios, com a esperança de que alguma delas pudesse estar ouvindo. Conforme a tecnologia evoluiu, a busca se estendeu para a internet e as redes sociais. “Eu colocava os nomes delas em postagens de grande visibilidade, como as do aniversário de Porto Alegre, mas nunca dava certo”, disse Eliana.
Publicidade
LEIA TAMBÉM: Morador de rua reencontra filha após post repercutir na internet
Depois de tantas negativas, a estratégia mudou e Eliana passou a mandar mensagens para pessoas com o mesmo sobrenome, na tentativa de identificar algum possível parente. E deu certo: uma dessas mensagens chegou à sobrinha Tainara, filha de Ana Nara. Ela então comentou com a mãe sobre o ocorrido e ambas mantiveram o contato com Eliana, com o objetivo de viabilizar um telefonema, no dia 4 de março. “Ficamos conversando até de manhã”, recordou Eliana.
O tão esperado reencontro ocorreu nesse sábado, 19 de março, em Santa Cruz do Sul. Além de Ana Luísa e Ana Iara, outros familiares também vieram de Porto Alegre. “Agora é só correr para o abraço. Vamos ficar unidas”, comemorou Ana Luisa. Por questões de horários de ônibus, Ana Nara não pôde vir no mesmo coletivo das outras irmãs e chegou a Santa Cruz somente no final da tarde de sábado.
Publicidade
Outra curiosidade da família diz respeito aos nomes: a avó paterna das quatro irmãs se chamava Ana e, com isso, o pai quis colocar o mesmo nome em todas as filhas. A mãe de Eliana, porém, não concordou e o dela não começou com Ana – mas termina com ele.
LEIA TAMBÉM: VÍDEO: amor pela panificação une família de Lagoão
Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!
Publicidade