Foi solto no começo desta semana o torcedor de 20 anos suspeito de arremessar uma pedra contra o ônibus que levava a delegação do Grêmio no dia 26 de fevereiro. Naquele sábado, o veículo deslocava a equipe até o Beira-Rio, em Porto Alegre, para o Gre-Nal de número 435. O homem teria arremessado uma pedra de cerca de 3 quilos contra o coletivo, atingindo o volante paraguaio Villasanti no rosto. O atleta teve, segundo informação divulgada pelo Grêmio, traumatismo craniano e concussão cerebral.

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O suspeito, integrante da torcida Guarda Popular, estava preso preventivamente desde o último dia 10, quando foi detido em Tramandaí, no litoral do Rio Grande do Sul, em casa. A defesa do torcedor entrou com pedido de habeas corpus, que foi concedido na segunda-feira, 14, pelo juiz Volnei dos Santos Coelho. A defesa alegou que o homem não tem antecedentes criminais e é réu primário, classificando o caso como “isolado”. O suspeito, que não teve a identidade revelada, deve permanecer em liberdade durante a investigação. Ele responde por tentativa de homicídio com dolo eventual.

Na investigação, foram analisadas câmeras de segurança do ônibus do Grêmio, da EPTC, de agentes de segurança e do próprio Beira-Rio. Conforme a delegada Ana Luiza Caruso, o suspeito possui uma tatuagem que ajudou a identificá-lo. Outros quatro torcedores que estavam com ele no entorno do estádio – e que atiraram objetos – também serão responsabilizados, mas por crimes de menor porte, como participar dos atos de violência contra o veículo da delegação gremista, com arremesso de paus e pedras.

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