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Investigação

Polícia indicia acusado de morte em contêiner por feminicídio

Foto: Banco de Imagens

Corpo foi encontrado na Rua Marechal Deodoro, perto de um posto da Brigada Militar

A Polícia Civil concluiu o caso sobre a morte de Adriana Teresinha Barcellos, encontrada dentro de um contêiner em março de 2017. Ela foi vítima de asfixia. O acusado, preso no último dia 10 de fevereiro e que não teve a identidade revelada, será indiciado por feminicídio. Não se descarta que mais uma pessoa tenha participado do crime. Os detalhes foram apresentados nesta sexta-feira, 6.

De acordo com a titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), delegada Lisandra de Castro de Carvalho, na casa em que o homem mora foi encontrada a regata e a bermuda que Adriana usava na última vez em que foi vista por familiares. “Confrontado, ele disse que são delas, mas não soube explicar como as peças estavam ali. Ele continua negando o crime.”

A suspeita é que o crime tenha ocorrido após uma briga. “Ele teria matado ela em casa, após relações sexuais. Ele morava sozinho, no entanto mais pessoas frequentavam o local e não se descarta que alguém tenha participado do crime, já que não ficou esclarecido como ele levou o corpo até o contêiner no Centro, sendo que a casa dele é no Bom Jesus.”

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O corpo de Adriana foi encontrado nu, envolto em papelão, dentro de um contêiner na Rua Marechal Deodoro

Investigação
Na época em que ocorreu o crime, a polícia conversou com familiares da vítima e moradores das proximidades do contêiner na Marechal Deodoro. Além disso, foi encontrado sêmen nas genitais da vítima e a partir disso foi feito um cruzamento com o DNA de três homens: o companheiro, o ex-marido e outro homem que ela mantinha relações esporádicas. “Não avançamos até que, no ano passado, recebemos a informação de que outro homem mantinha relações com a vítima. Na primeira averiguação, lá em 2017, ele apresentou um discurso coerente dizendo que não via a Adriana fazia um certo tempo. Foi levantada então essa suspeita e fizemos o exame de DNA”, diz Lisandra.

Quando saiu o resultado, a delegacia estava a cargo da delegada Ana Luísa Aita Pippi. “Fizemos buscas na casa dele e para nossa surpresa encontramos as roupas da vítima jogadas em um mato, já desgastadas. Os familiares foram unânimes em dizer que aquelas eram as peças que ela usava no dia em que sumiu. Representamos com prisão temporária e pedimos a preventiva pelo feminicídio e ocultação de cadáver. Tudo leva a crer que foi um crime passional”, ressalta Ana.

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Como o corpo foi para no contêiner?
A polícia ainda não descobriu como o homem levou o corpo até o contêiner. Para isso pede a ajuda da comunidade com denúncias anônimas. “Temos absoluta convicção de que ele é o autor da morte e seguimos recebendo denúncias”, complementa Lisandra. Qualquer informação pode ser repassada a Deam pelo telefone (51) 3713-4340 ou pelo 197.

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