Após mais de trinta anos de espera, a obra de pavimentação da ERS-403, rodovia que liga Rio Pardo a Cachoeira do Sul, parece finalmente estar mais perto de ser concluída. Em uma agenda com diversos compromissos durante visita à região, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, realizou uma vistoria no local, na manhã desta segunda-feira, 21.

A série de atividades do chefe do Executivo Estadual teve início justamente pela rodovia, na altura do quilômetro 41, ainda em Cachoeira do Sul. Em entrevista à Gazeta do Sul, Leite explicou que são dois trechos de contratos. O primeiro tem vigência com a construtora Compasul, recursos assegurados, R$ 23 milhões aplicados na obra, fluxo financeiro, já organizado com a Secretaria da Fazenda e o desembolso acontecendo por parte do Governo do Estado. “A empresa já fez agora mais dois quilômetros de base e de imprimação desta base, então esses dois quilômetros devem ser asfaltados muito em breve”.

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O governador detalhou, ainda, que os outros quatro quilômetros já têm terraplenagem feita e a expectativa é fazer a base, a sub-base, a imprimação e a pavimentação. “Restarão ainda 12 quilômetros a serem pavimentados deste primeiro trecho, mas que estão neste contrato. A nossa expectativa, de acordo com a capacidade de execução da empresa, das condições climáticas, é de que aconteça a pavimentação integral deste trecho neste ano”.

O problema, porém, está no outro trecho, que fica do lado de Rio Pardo. Neste caso, segundo Eduardo Leite, a construtora que tem o contrato não está demonstrando capacidade de execução. “Abrimos processo para a rescisão deste contrato e a expectativa é de que isso se resolva nas próximas semanas, para chamarmos a segunda colocada, para que ela assuma a obra e a gente dê o andamento neste trecho, que é de cerca de seis quilômetros pelo lado de Rio Pardo”.

De acordo com o governador, retomando o trecho de Rio Pardo e podendo continuar a obra de asfaltamento nos dois trechos, de Cachoeira e de Rio Pardo, não se descarta a hipótese de conseguir entregar a obra até o final deste ano. “Depende de condições climáticas, execução, às vezes algumas intercorrências na obra. Mas, do ponto de vista financeiro, não há nenhuma limitação. Pelo contrário, está integralmente alocado o recurso no orçamento de 2022 para que a gente conclua e entregue essa obra que é muito importante aqui para a região”, avaliou.

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