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caminhos do tabaco

O olhar do produtor: mão boa para tortas

Foto: Alan Toigo

Olá, pessoal! Tudo bem? Na manhã dessa sexta-feira, 18, fomos a Teixeira Soares, no Paraná, onde visitamos a família Rodrigues. O Paulo nos recebeu com os irmãos, a esposa, o pai e a mãe. São 11 irmãos, que lidam na agricultura. O tabaco é a principal atividade, mas acabam fazendo outras coisas. É o caso da esposa dele, Silvia, que nos ofereceu um pedaço de torta que ela mesma faz. Ajuda na roça, no trabalho do galpão e auxilia nas festas da comunidade montando tortas. Primeiro, uma amiga encomendou; depois outra, e mais uma. Silvia se aperfeiçoou na internet e aprendeu a fazer outros recheios e sabores. Agora, tem a mão cheia para isso, fazendo várias para a vizinhança. Uma mulher forte no trabalho, na lavoura, no plantio e na colheita, que cuida da família e é uma doceira de mão cheia.

Deu granizo no trajeto

Fomos para Rio Azul, onde visitamos a família da Alcéia e Edson Jacyszyn, a nona e última propriedade a ser visitada, superando os 2 mil quilômetros. Eles têm o tabaco como renda principal, com 65 mil pés. Ainda precisam colher de quatro a cinco estufadas. Houve muito granizo na região, mas o tabaco deles ainda está inteiro. Tivemos a chance de ver como tem acontecido. Havíamos acabado a gravação e começou a chuva com granizo. Foram poucas pedras, pequenas, sem vento, o que não ocasiona prejuízo. A família irá terminar a colheita em duas ou três semanas. E eles também têm algo importante, que é o cultivo do morango, uma atividade que também observamos na primeira propriedade da expedição, em Arroio do Padre, onde o agricultor iniciava o trabalho para o plantio. Assim conseguem uma renda extra.

Foto: Alan Toigo

Atolados

Na expedição do ano passado, na última propriedade, encontramos uma ponte que estava obstruída porque tinha chovido demais. Nessa sexta-feira, finalizamos sob chuva forte. Ao sair, o GPS não mostrou o caminho certo e pegamos o errado, pegamos um “tatu”, no Paraná. Voltei a pé até a residência para buscar um trator para tirar a camionete do atoleiro. Encerramos, assim, mais uma expedição, orgulhosos por poder mostrar as propriedades e os agricultores. À Gazeta Grupo de Comunicações e aos patrocinadores, o nosso muito obrigado!

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