Por Josileri Cidade / Especial
Muitas são as notícias do Eisstocksport brasileiro. Nem sempre é possível conjugar tudo em um só texto, mas em uma coluna dá para pincelar quase todos os assuntos. Então, a partir desta sexta-feira, 28, vamos te contar tudo sobre Eisstocksport por aqui!
A coluna nasce motivada pelo Mundial 2020 da modalidade. Uma turma já está treinando na Alemanha, onde será realizado o campeonato, e a outra parte do grupo embarca no sábado, 29. A competição começa no dia 3 de março.
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Neste espaço, você pode acompanhar o desempenho dos atletas de Santa Cruz do Sul e de Lajeado em Regen, na região da Bavária. As perspectivas são animadoras. Auf Geht’s Brazil!
Inauguração na Alte Pikade
O Eisstocksport brasileiro vive um dos momentos mais importantes nesses 16 anos do esporte no País. No último domingo, 23, a Associação Esportiva e Cultural Linha Santa Cruz – Alte Pikade inaugurou oficialmente as canchas da entidade, construídas em uma área da antiga Cooperativa de Linha Santa Cruz. A presidente da entidade, Noeli Paulus, ressaltou o esforço do grupo para a construção das pistas: foram quatro anos de trabalho.
Após a cerimônia de inauguração e o almoço de confraternização, foram realizados os primeiros jogos com a participação de uma equipe de cada clube. Às vésperas de embarcar para a Alemanha, o time U16 (foto) representou o Centro Cultural 25 de Julho e sagrou-se campeão do torneio comemorativo.
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U23 já está lá
Entre dezembro e março, normalmente, os treinos no Brasil ficam suspensos por causa das férias. Neste ano foi diferente. Com a aprovação do Projeto Semente Olímpica – Eisstocksport pelo Pró-Esporte RS, através da Secretaria de Esporte e Lazer do Estado, com patrocínio da Xuk Bebidas, os atletas seguiram firmes nos treinamentos para melhorar o desempenho lá fora.
Outro motivo é que o Comitê Olímpico Internacional (COI) vai estar presente na competição para observar a modalidade, que tem pré-aprovação para os Jogos de Inverno. O time U23 é o futuro do esporte. No próximo Mundial, em 2022, eles só podem competir nas equipes adultas. Há dois anos, eles já obtiveram medalha de bronze no Individual por Equipe pela categoria U19.
Desta vez, para ter mais chances, Laura, Dudu, Sofia, Igor e Carol viajaram antes para a Europa, acompanhados do diretor técnico, Milton Bressler, já que uma das dificuldades do Brasil em Mundiais é a adaptação ao frio. Saímos daqui em pleno verão para encarar o fim do inverno europeu.
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Se a temperatura próxima de zero grau não bastasse, nos centros esportivos, onde são realizados os jogos, é ainda mais frio: -8 a -10 graus, para manter a pista de gelo onde ocorrem as disputas. Sim. O solo é outro complicador. Aqui se joga no concreto, o que deixa incrédulos os três países à nossa frente: Alemanha, Áustria e Itália. Essa é a sétima participação do Brasil em Mundiais e uma das mais significativas. Que comecem os jogos!