A ideia de que o serviço para quem atua no meio rural deve ser sempre muito castigado, sobretudo devido às condições climáticas, passa a mudar a partir do surgimento e a possibilidade de instalação de equipamentos tecnológicos. A família Ziebell, de Linha Alta, em Vera Cruz, instalou placas de captação da energia solar. Assim, conseguem manter um condicionador de ar no ambiente onde fazem a seleção das folhas do tabaco, antes do enfardamento.

Com rádio ligado, tocando música ou garantindo a atualização das notícias, eles ficam em um ambiente fechado, com o ar acionado. É uma forma de aproveitar a estrutura e ainda minimizar os intensos dias de calor registrados desde o início do ano.

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Manter a estrutura com uma temperatura mediana e agradável não é a única forma de agilizar o trabalho na propriedade. O casal Everton Alexandre Ziebell, 33 anos, e Cássia Ziebell, 31 anos, não mede esforços para garantir a instalação e aquisição dos equipamentos, que possibilitam o dinamismo necessário, além de reduzir o custeio da propriedade.

Foi com esse pensamento que Everton providenciou a aquisição de uma facilitadora de colheita. Dessa forma, torna rápido o trabalho, além de resolver o que considera um dos principais problemas enfrentados pelos produtores na atualidade: a falta de mão de obra qualificada.

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Arroio-padrenses fazem plantação tardia

Uma das características da Expedição Os Caminhos do Tabaco é encontrar e relatar, por meio da Gazeta do Sul, Rádio Gazeta FM e Portal Gaz, as diferentes formas encontradas pelos produtores para conseguir melhores resultados, tanto em produtividade como em qualidade, o que se traduz em aumento da rentabilidade. Entre as 13 horas de domingo, 13, quando a equipe saiu de Santa Cruz do Sul, e as 19 horas dessa segunda-feira,14, o grupo percorreu 743 quilômetros dentro do Rio Grande do Sul.

A primeira parada foi na propriedade da família Tessmer, em Colônia Cerrito, interior de Arroio do Padre. Lá, assim como nos 1,1 mil hectares que são dedicados à fumicultura no município, o plantio é do tarde, realizado entre o fim de setembro e início de outubro. Dessa forma, enquanto os produtores do Vale do Rio Pardo, por exemplo, já estão com a colheita concluída, os arroio-padrenses estão começando a retirar as primeiras folhas. Neste ano, tiveram um inconveniente. A sequência de dias com intenso calor em janeiro castigou o trabalho e chegou a representar alguma queima de folhagem ainda na lavoura.

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