Depois da movimentação de fim de ano e menor presença da população nas ruas da cidade, por conta das férias, o comércio volta a registrar um fluxo bem mais intenso. Um dos motivos é a volta às aulas, programada para a segunda quinzena deste mês, na maioria das escolas de Santa Cruz do Sul. Em 2020, pouco depois do início das aulas, em março, crianças e jovens foram surpreendidos com a eclosão da pandemia de Covid-19, fazendo com que tudo fosse paralisado. Desde então, os meses de 2020 e de 2021 foram de oscilações, com volta parcial e ensino híbrido, entre outras mudanças registradas nesses últimos dois anos em que o mundo convive com o coronavírus.
Para Andréia Garcias, vendedora da Metta Papelaria, já é possível notar melhora nas vendas, se comparadas ao ano passado. No entanto, o período de isolamento e de ensino remoto acabou gerando uma consequência positiva para a empresa, que percebeu alta nas televendas. “O televendas foi o que mais estourou por conta de ter parado, assim como a telentrega. Temos atendimento por telefone, WhatsApp, e-mail e Skype, mas o WhatsApp é o forte. O cliente manda a lista, nós enviamos o orçamento e fotos e, às vezes, fecha por ali mesmo e já entregamos na casa”. Ela diz que agora estão sendo colhidos frutos da época em que as pessoas preferiam não sair de casa para ir às compras. “A pessoa recebe no conforto de casa”, acrescenta.
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Andréia destaca algumas novidades neste ano, como borrachas diferenciadas e os cadernos inteligentes, que podem ser montados conforme o gosto de cada estudante.
Hora de renovar a mochila
Liane Márcia da Silveira, de 40 anos, e o filho Eduardo Agnes, 14, usaram a tarde dessa quinta-feira, 10, para ir até o Centro de Santa Cruz do Sul comprar o que faltava. Com a lista de material escolar em mãos, a mãe e o filho escolheram cadernos, lápis de cor, estojo, folhas, canetas e mais alguns itens. Liane conta que, nesta volta às aulas do filho, percebeu aumento nos preços dos cadernos, mas lembra também que, no ano passado, não foi preciso investir tanto, devido ao ensino remoto. “Ele acabou usando muito o que já tinha em casa. Investiu mais em caderno, lápis e caneta. Agora é a hora de renovar mochila e estojo.”
Eduardo vai iniciar os estudos no 9º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Félix Hoppe. O jovem relata que os últimos tempos, durante a pandemia, foram mais difíceis. “Foi diferente. Em casa é um pouco complicado, porque não tem o professor para tirar as dúvidas”. Já com as duas doses da vacina contra a Covid-19, Eduardo está pronto para o retorno.
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Ângela Rocha, de 57 anos, e a neta Ahlana Corrêa, de 10, também foram às compras. A estudante do Colégio Estadual Professor Luiz Dourado vai para o 5º ano. A avó da menina diz que prefere pesquisar os materiais mais em conta. “E também tentamos comprar tudo para não precisar voltar depois”. No ano passado, com muitas aulas acontecendo de forma virtual, quase não foi preciso gastar. “Praticamente não foi preciso comprar nada, ela aproveitou muita coisa de 2020”.
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