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CUSTO DE VIDA

Ano começa com produtos básicos mais baratos nos supermercados

Foto: Rafaelly Machado/Banco de Imagens

Desde julho de 2021, os preços médios dos produtos básicos de alimentação e higiene vinham apresentando consecutivas elevações. Neste janeiro de 2022, no entanto, a pesquisa realizada pela Gazeta do Sul apontou uma redução de 6,61%. O levantamento, feito em cinco redes de supermercados de Santa Cruz do Sul, registrou um valor médio de R$ 194,69, enquanto em dezembro ele ficou em R$ 208,47.

A queda também foi registrada no supermercado com o preço mais alto. Em dezembro, o total foi de R$ 231,67, enquanto em janeiro ficou em R$ 223,49 – uma queda de 3,53%. Já o mercado com o menor valor somou os 24 itens em R$ 195,01 no último mês de 2021; em janeiro, o cálculo resultou em R$ 179,63, o que significa mais uma redução no custo de 7,88%. 

De acordo com a pesquisa realizada pela Gazeta na tarde dessa segunda-feira, 31, os produtos que ajudaram nessa queda foram o queijo muçarela e o presunto magro. O preço médio do quilo do queijo, por exemplo, apresentou redução de 16,55% de dezembro para janeiro. O do presunto teve queda de 7,80% 

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Presunto e queijo ajudaram na redução identificada pela pesquisa da Gazeta do Sul | Foto: Rafaelly Machado

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Mas também há os produtos que continuaram subindo. Como o café moído, que vem apresentando elevação no custo desde o primeiro semestre do ano passado. Em janeiro, o item ficou 3,83% mais caro que em dezembro. Outro alimento que registrou alta, também muito procurado pelos brasileiros, foi o feijão. De dezembro para janeiro, a elevação desse item foi de 6,20%.

A pesquisa da Gazeta é realizada mensalmente em cinco redes de supermercados de Santa Cruz do Sul. São levados em conta os preços de 24 produtos, sendo oito de higiene e limpeza e 16 de alimentação. As marcas pesquisadas são as mais populares e líderes de mercado em seus segmentos.

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Importante: pesquisa de preços realizada na tarde de segunda, 31, por volta das 16 horas, em cinco redes de supermercados de Santa Cruz do Sul. Os produtos pesquisados são os mais populares e os líderes de mercado em seus segmentos.

Sindigêneros acredita em estabilização

O empresário e presidente do Sindigêneros Vales do Rio Pardo e Taquari, Celso Müller, salienta que o setor está conseguindo perceber uma normalização no que diz respeito aos preços, sobretudo em itens que necessitam de matéria-prima para embalagem, o que estava em falta. “Tudo está voltando a uma normalidade. Estamos mexendo positivamente para os preços caírem, e a tendência é que em fevereiro se conserve nesse patamar. Alguns itens que normalmente aumentam agora, a partir de fevereiro, são aqueles que geralmente têm um ou dois aumentos no ano, como alguns produtos de limpeza. Mas no restante acredito que haverá uma estabilização de preços.”

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