Já começou em Santa Cruz do Sul a procura pelo material escolar para o ano letivo de 2022. Mesmo faltando ainda mais de um mês para o início das aulas, muitas escolas já disponibilizaram as listas e as famílias se adiantaram na procura. Para os lojistas, o momento é de expectativa pela recuperação das vendas perdidas com o ensino remoto e, ao mesmo tempo, dúvida em função da recente disparada nos casos de Covid-19 e do que vem pela frente.
Conforme a empresária Sandra Ritter, da Rippel Papelaria, a procura ainda é tímida, mas já existe. “Temos recebido muitos pedidos de orçamento. O pessoal está pesquisando para ver onde é mais barato”, afirma. Ela acredita que muitos pais estão também aguardando para ver se as aulas de fato vão retornar nas datas e formatos previstos. “Não há correria porque as pessoas não sabem se as coisas vão fechar novamente ou não”, observa.
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Com o estabelecimento chegando ao terceiro ano de operação, Sandra aguarda bons resultados. “Esperamos que não tenha um novo pico da pandemia e que a gente consiga ter uma safra boa.” Em relação aos preços, ela comenta que todos os itens sofreram aumentos com a inflação, mas os que possuem componentes plásticos são os que registram a maior alta.
Na Clip Grafitte, a situação é semelhante. Conforme o proprietário, Gabriel Fengler, as famílias estão pesquisando preços e têm optado pelos produtos mais baratos, mesmo que para isso seja necessário abrir mão das marcas e modelos favoritos. “Em alguns itens, como mochilas, nós não percebemos, até porque podem ser usadas em outras situações, mas em material escolar há uma procura maior pelo que é mais em conta”, revela. Além dos plásticos, os cadernos também sofreram elevação e, por conta disso, cresceu a demanda por capas neutras e da marca própria da loja.
O empresário recomenda que as famílias não deixem as compras para a última hora, por questões de segurança em razão da Covid-19 e também por comodidade. “Fica desconfortável, a pessoa não se sente à vontade dentro da loja com alguém batendo no seu braço e querendo olhar o mesmo produto.” Ele salienta que as condições atuais são as mesmas e, ao adiantar, ainda existe a vantagem da maior variedade.
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