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Cesta básica aumentou 7,78% entre janeiro e dezembro de 2021 em Santa Cruz

Foto: Rafaelly Machado

Todos os meses, a Gazeta do Sul visita cinco redes de supermercados de Santa Cruz do Sul a fim de pesquisar os preços dos principais itens de alimentação e higiene que compõem a cesta básica dos brasileiros. Ao chegar no final de mais um ano, a Gazeta foi novamente aos estabelecimentos, para comparar de que forma a economia se comportou entre janeiro e dezembro. A pesquisa leva em conta os 24 produtos de necessidade básica da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas).

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Perceberam-se aumentos e reduções. A dúzia de ovos e o quilo do arroz foram alguns dos que registraram queda, segurando uma elevação ainda maior. Porém, itens como feijão, café, presunto, queijo e extrato de tomate foram aumentando a cada mês. Como resultado, se comparado a janeiro de 2021, quando custava R$ 193,41, o preço médio da cesta básica de Santa Cruz do Sul em dezembro registrou alta de 7,78%, custando R$ 208,47.

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Neste mês, o supermercado com a cesta mais cara chegou a somar todos os produtos em R$ 231,67, uma elevação de 4,59% se comparado a janeiro, quando o estabelecimento menos em conta calculava uma cesta em R$ 221,50. As redes de supermercados mais populares e que costumam praticar preços menores, contudo, não ficaram de fora do impacto que o brasileiro sentiu ao fazer as compras. Isso porque foi justamente o mercado que registrou o menor preço que também apresentou a maior variação entre janeiro e dezembro: uma alta de 17,95%.

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Entre reduções e aumentos, um ano bem difícil

Foi um ano difícil e de bastante impacto no bolso do brasileiro. Mas alguns produtos também registraram queda em seus valores. Um exemplo é o quilo do arroz branco, que teve redução de 31,26% em dezembro (R$ 4,77) se comparado a janeiro (R$ 6,94).

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Por outro lado, para quem gosta daquele cafezinho preto, o pacote de 500 gramas do café moído aumentou 48,15%; em janeiro o preço médio era de R$ 12,48 e em dezembro passou para R$ 18,49, chegando a custar R$ 19,99 no estabelecimento com o preço mais salgado.

A moradora de Santa Cruz e massoterapeuta Jaqueline Johann, de 53 anos, conta que pesquisa sempre onde há as melhores ofertas e costuma ir em vários supermercados para garantir a compra mais econômica. Para ela, os aumentos são bastante visíveis desde janeiro. “No geral, tudo aumentou. A carne, por exemplo, é um exagero. A única coisa que eu percebo que baixou um pouco foi o arroz”, ressalta.

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Importante: pesquisa de preços realizada na tarde do dia 30 de dezembro de 2021, por volta das 16 horas, em cinco redes de supermercados de Santa Cruz do Sul. Os produtos pesquisados são os mais populares e os líderes de mercado em seus segmentos.

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