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APÓS O NATAL

Período de trocas de presentes reanima comércio e exige atenção de consumidores

Após as vendas do Natal, a semana que começa traz junto o tradicional período das trocas, quando os clientes e as pessoas que receberam presentes retornam aos estabelecimentos para trocar as mercadorias que não serviram. A maior movimentação fica concentrada nas lojas de vestuário e calçados, mas o número de pessoas nas ruas anima também os demais segmentos, que esperam novas oportunidades para lucrar.

“Toda vez que um cliente entra em uma loja é uma possibilidade de fazer negócio, então quanto mais pessoas entrarem, melhores são as chances de vender”, comenta Ricardo Fernando Bartz, presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Cruz do Sul. Esse momento traz novo ânimo aos comerciantes após as vendas do Natal não atingirem os patamares esperados.

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Mesmo com as ruas do Centro de Santa Cruz do Sul lotadas na semana passada, quando o comércio funcionou em horário estendido até às 22 horas, as expectativas dos empresários acabaram não sendo atingidas. A grande movimentação de pessoas nas ruas não se refletiu no interior dos estabelecimentos, com muitos lojistas relatando que os clientes estavam comprando menos presentes e também dispostos a investir menos.

Ricardo Bartz: abaixo das expectativas

Bartz ressalta que a CDL vai lançar nos próximos dias uma pesquisa junto a seus associados para obter os números do Natal para o comércio, mas o comentário mais comum entre os lojistas foi de que a data poderia ter sido melhor para o setor. “Claro que foi melhor que o do ano passado, mas ainda assim ficou abaixo das expectativas”, disse. “Grosso modo, essa foi a conclusão após os primeiros contatos.”

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Apesar disso, existem exceções. Uma delas é a loja de moda masculina Edu Store, na área comercial do München Open Mall. Conforme o proprietário, Eduardo Henn, a procura foi intensa nos últimos dias, trazendo resultados acima do esperado. “A data foi muito boa. Foram dias corridos, na quinta-feira fiquei com a loja aberta até às 23h30 e foi gratificante”, afirma. Distante dos pontos de maior movimentação do Centro, o local tem como diferencial o estacionamento rotativo com 290 vagas. “Não passa tanta gente, mas o cliente que vem até aqui vem para comprar, não para olhar.”

Eduardo Henn: bons resultados após uma semana de muito movimento

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Atenção na hora da troca

Apesar de ser uma prática tradicional, a troca de mercadorias só é obrigatória em determinadas situações. Conforme Hugo Bretas, professor de Direito do Consumidor, o lojista só é obrigado a trocar caso tenha se comprometido a isso em algum tipo de divulgação. Nesses casos, a possibilidade de troca é considerada como um dos fatores que levou o cliente a comprar e, por isso, o direito é garantido. Nas demais situações, a obrigação só existe se houver vícios, avarias ou defeitos no produto adquirido.

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Movimentação tranquila no último dia

Quem deixou para comprar os presentes de Natal na última hora, acabou acertando na escolha. O movimento nas ruas do Centro de Santa Cruz do Sul estava menor na sexta-feira se comparado aos outros dias da semana, demonstrando que a população atendeu ao pedido para antecipar as compras. Havia menor quantidade de pessoas circulando pelas calçadas e também no interior das lojas, especialmente durante o turno da tarde.

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Os que se deslocaram de carro não encontraram dificuldades para estacionar, especialmente nas vias laterais como as ruas Júlio de Castilhos e 28 de Setembro. O horário de fechamento era às 17 horas, contudo muitos comerciantes fecharam as portas antes disso em função do número reduzido de clientes. Após esse horário, o Centro ganhou ares de domingo e ficou quase vazio, com exceção de algumas pessoas que ainda permaneceram nos bares, pubs e sorveterias.

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Mesmo com o otimismo dos empresários do ramo, a Federação do Comércio de Bens, Turismo e Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio/RS) já alertava para uma provável redução nas vendas. Para a instituição, a inflação elevada e o cenário econômico do País são os principais responsáveis pela queda, ainda que a quantidade de clientes nas ruas e nas lojas esteja maior que no ano passado devido às condições mais favoráveis da pandemia.

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