Vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 1984 por resistir de maneira não violenta ao regime do apartheid (sistema legislativo que segregava pessoas negras na África do Sul), o arcebispo Desmond Tutu morreu neste domingo, 26, aos 90 anos.
O ativista foi diagnosticado com câncer de próstata no final dos anos 1990 e passou por diversas hospitalizações recentes relacionadas ao tratamento. Em redes sociais, o presidente da África do Sul, Cyril Ramphosa afirmou que Tutu era “um patriota sem igual”.
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“Rezamos para que a alma do arcebispo Tutu descanse em paz, mas que seu espírito fique de guarda e vigie o futuro de nossa nação”, afirmou o presidente em redes sociais.
Após o fim do apartheid, o arcebispo Desmond Tutu foi nomeado presidente da Comissão da Verdade e Reconciliação da África do Sul, que se propunha a investigar e punir crimes cometidos durante o período de segregação racial.
Tutu e seu amigo de longa data, Nelson Mandela, viveram por muito tempo na mesma rua na cidade sul-africana de Soweto, o que tornou a vizinhança a única no mundo a abrigar dois vencedores do Prêmio Nobel da Paz.
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“Sua qualidade mais característica é a prontidão em tomar posições impopulares sem nenhum medo. Tal independência de pensamento é vital para o sucesso da democracia”, afirmou Mandela sobre o amigo.
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