A semana no Natal começa com definições no setor primário. Foram confirmadas para estas segunda, 20, e terça-feira, 21, as reuniões entre a comissão representativa dos produtores de tabaco e as empresas fumageiras. Os encontros ocorrerão de forma individual, na sede da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), seguindo os protocolos sanitários de cuidados em relação à Covid-19.

A expectativa para a safra atual é de que sejam colhidas 569.539 toneladas, nos três estados do Sul. Esse número representa uma redução de 9,38%. Em se tratando de área, a diminuição é um pouco maior, 9,78%. Enquanto isso, a produtividade aumenta de 2.299 quilos por hectare para 2.310.

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O tesoureiro da Afubra, Marcílio Laurindo Drescher, acredita que as negociações devem ser baseadas na definição de preço a partir da apuração do custo de produção, que foi feita de forma conjunta com as entidades por sete empresas. “Uma delas não apurou o custo em conjunto, mas aceitou o que foi aferido pelas entidades”, adianta Drescher.

Com esse mecanismo, as pautas das reuniões vão direto à negociação do preço, pois não há a necessidade de comparação dos custos de produção apontados por entidades e empresas. “Podemos partir, de imediato, à negociação de preço, que o produtor espera com ansiedade”, afirma. Para a definição da base de negociação deste ano foram entrevistados 9.410 fumicultores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

A comissão representativa dos produtores de tabaco é formada pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e pelas Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

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