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FUMICULTURA

Por dentro da safra: olho no horizonte e ouvido na previsão

Olá, pessoal! Tudo bem? Esta é mais uma semana em que estamos com o olhar no horizonte e o ouvido atento à previsão do tempo, à espera da chuva. Em toda a região, a natureza está precisando muito de água. Aqui na propriedade, nós nos programamos para nesta terça-feira seguir na colheita do tabaco, mas aguardaremos com muito gosto se, como anuncia a meteorologia, vier a chuva. Nessa segunda aproveitamos para retirar da estufa o tabaco colhido mais recentemente por meus pais. Na foto acima, eles, seu Aloísio e dona Rosa, estão ao lado de nosso vizinho, seu Nestor Hentschke, que nos auxilia nas tarefas, justamente em meio à retirada das folhas já secas da unidade de cura, para armazená-las no galpão. Como se pode ver, a qualidade mais uma vez está excelente, e nos anima, porque é o tipo de produto que tende a ter uma boa aceitação na hora da comercialização.

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Meus pais vão finalizar a safra nesta semana

Caso a chuva venha nesta terça, como está previsto, será excelente para toda a agricultura. Não só o tabaco depende muito de água agora, para finalizar o seu amadurecimento, como outras culturas, a exemplo do milho, terão a sua safra comprometida se não chover por estes dias. Além dos próprios reservatórios de água, que estão secando muito rápido, afetando o suprimento para os animais. Depois de colhermos mais uma estufa nas minhas lavouras e de minha esposa Louvane, na quinta ou na sexta-feira, conforme for viável e o tempo permitir, pretendemos concluir a colheita dos 25 mil pés dos meus pais. Assim, eles finalizarão a safra nesta semana. Já na parcela que é minha e da Louvane, ainda deveremos avançar janeiro adentro para a conclusão. Mas isso, claro, é o tempo quem vai determinar: se chover, o tabaco resistirá por mais tempo; se não chover, ele vai se entregar muito rápido.

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Depois do tabaco, vem a batata-doce

Enquanto não segue a colheita do tabaco, outras tarefas precisam ser agilizadas. Na foto acima, eu e a Louvane estamos preparando terreno para, tão logo venha a chuva, plantar mudas de batata-doce. Cortamos a rama do tabaco numa área onde a colheita já foi concluída, aplainamos a terra e deixamos ela pronta para plantar. Como é de tradição em toda a região, nas pequenas propriedades diversificadas de quem cultiva tabaco, na resteva se produz batata-doce, mandioca, milho ou, naturalmente, adubação verde.

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