Enquanto várias prefeituras, incluindo a de Santa Cruz, resistem em assinar o aditivo contratual com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), outras estão bem próximas de fechar acordo com a empresa, que será privatizada em fevereiro. É o caso de Venâncio Aires, onde o prefeito Jarbas da Rosa (PDT) já confirmou que irá assinar o termo dentro do prazo previsto, que é 16 de dezembro.
Após se reunir com todos os prefeitos da região na terça-feira, o presidente da Corsan, Roberto Barbuti, teve uma conversa direta com Rosa e outras autoridades do município. Na ocasião, Barbuti reiterou o compromisso de que não haverá aumento real na tarifa de água até 2027.
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De acordo com a Prefeitura, a manutenção de contrato com a companhia deve render ao município cerca de R$ 2,13 milhões em recursos livres – a título de contrapartida pela extensão do prazo contratual até 2062 – e mais R$ 4,57 milhões referentes a parte da receita que será obtida com a venda de ações. “A verdade é que não há tempo hábil, nem condições para um processo de municipalização ou destrato com a Corsan. O Município não teria como cumprir com o marco regulatório nem indenizar a companhia. Então seremos práticos e vamos trabalhar para alcançar o melhor contrato para a população de Venâncio daqui para a frente”, destacou Rosa.
Em Santa Cruz, as principais preocupações do Palacinho envolvem o risco de uma escalada tarifária após 2027. O governo também insiste em uma contrapartida maior para a ampliação em oito anos do prazo do contrato.
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