A polêmica gerada a partir da lei que permitiu ao Município adquirir o espaço do Santuário de Schoenstatt mobilizou a criação da Associação dos Fiéis Devotos da Mãe Rainha. Frequentadores do espaço resolveram propor à Prefeitura a possibilidade de assumirem a administração da estrutura para a manutenção dos encontros para a prática religiosa.
De acordo com o presidente da entidade, Rui Kaercher, o pedido foi oficializado e está em discussão no setor jurídico do Município. “Acredito que para isso ser possível a Prefeitura terá de fazer uma cessão, passando pela Câmara de Vereadores”, diz.
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De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, a decisão sobre a cedência só será efetivada após a transferência da área, que ainda não está concluída. Enquanto isso não acontece, ainda sob a gestão das Irmãs de Maria, a estrutura é aberta três vezes por semana, das 14 às 17 horas de terças e quintas-feiras e domingos. “O grupo recebe os romeiros, os fiéis, e mantém a missa no terceiro domingo de cada mês, às 15 horas”, conta Kaercher. As celebrações têm sido feitas pelo pároco da região pastoral, Leão Gomes da Silva. “Quando forem liberados mais horários, queremos reativar também a missa dos dias 18. Por enquanto não conseguimos, porque nem sempre coincide a data”, acrescenta o presidente.
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O ingresso na associação é liberado a todos que tiverem interesse. De forma gratuita, podem levar seus documentos nos dias de realização das missas e contatar os integrantes da entidade. “Não é feita cobrança. As pessoas que tiverem condições podem auxiliar de forma espontânea para a manutenção”, explica Kaercher.
Ele reforça que o grupo começou com 30 integrantes e a cada dia novos contatos têm sido feitos para adesão. Além da questão religiosa, o presidente adianta que a associação faz a manutenção do espaço, como foi a reposição de vegetação, a partir da recente retirada de plantas ornamentais a pedido das irmãs.
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Segundo Rosequiel Lopes Fávero, da assessoria de comunicação do Movimento Apostólico Schoenstatt, elas serão úteis no novo espaço, onde será instalado o santuário. “Foram retirados também alguns bancos, todos os móveis que estavam no espaço dos prédios, em acordo com a Prefeitura”, salienta. A Procuradoria do Município confirma que a Prefeitura “pagou uma indenização pelas benfeitorias da área. O que é de propriedade das Irmãs, elas podem retirar”.
Em relação à formação da associação, Rosequiel considera positiva a união dos fiéis. “No sentido do Movimento de Schoenstatt, para administrar o santuário, não tem legitimidade, porque não seguiram os passos propostos dentro do movimento para fazer esse tipo de entidade, mas desejamos que seja tudo muito bom”, enfatiza. E ressalta que a estrutura, se for cedida pela Prefeitura, será a Capela Mãe Rainha, onde todos podem rezar e ter o seu encontro com Deus, não mais um santuário.
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