O ano começa com o sinal de alerta ligado para a incidência de leptospirose em Santa Cruz do Sul. O município registra dez casos suspeitos da doença desde o início de janeiro. Destes, um foi descartado e outros nove aguardam resultado dos exames enviados para análise no Laboratório Central do Estado (Lacen).
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Somente nesta semana, duas novas possíveis ocorrências foram notificadas. Conforme a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde, Luciane Weiss Kist, os casos envolvem dois homens que foram internados no Hospital Santa Cruz na segunda-feira, 27. Apesar dos sintomas de leptospirose, também é cogitada a hipótese de dengue. Eles procuraram ajuda após se banharem no Rio Pardinho.
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A Vigilância Epidemiológica esclarece que a possibilidade de uma outra doença, que não leptospirose, ocorre porque os sintomas iniciais são semelhantes. Segundo Luciane, além das dores que atingem locais diferentes do corpo, a investigação leva em conta o local onde a pessoa mora e por onde ela circulou nos últimos dias. “A leptospirose envolve o contato com lagum local onde a bactéria esteja armazenada, como grama ou lixo. Ela penetra na pele. Já a dengue avaliamos se o local em que a pessoa trabalha ou mora tem a presença do mosquito ou a possibilidade dele estar ali.”
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Em 2019, Santa Cruz do Sul teve 98 notificações de suspeitas de leptospirose. Do total, 35 casos foram confirmados e um óbito foi registrado.
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Casos em 2019
Janeiro: 4
Fevereiro: 12
Março: 2
Abril: 2
Maio: 4
Junho: 6
Novembro: 2
Dezembro: 3
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