O governo do Estado do Rio Grande do Sul apresentou nessa quinta-feira, 14, véspera do Dia do Professor, o programa Avançar na Educação, que prevê investimento de R$ 1,2 bilhão no setor, até o fim de 2022. Uma das principais ações é o programa de escolas-padrão, que terá duas instituições beneficiadas em Santa Cruz do Sul.

Outro ponto-chave do pacote anunciado pelo governador Eduardo Leite é um repasse extraordinário de verbas a todas as escolas estaduais. Os recursos vão integrar a chamada “autonomia financeira”, que cobre despesas como compra de materiais pedagógicos, materiais de expediente e utensílios de higiene e limpeza.

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O aporte somará R$ 200 milhões em 2022. De acordo com o governo, o valor será três vezes maior do que o deste ano. Enquanto em 2021 as escolas receberam, em média, R$ 38,8 mil, no ano que vem a verba chegará a R$ 124,5 mil.

Com isso, a expectativa é que as instituições possam resolver demandas de infraestrutura que hoje inviabilizam a utilização de determinados ambientes ou afetam o ensino. “É um dinheiro que vai diretamente aos diretores para que, com suas equipes, possam atacar problemas de forma emergencial. Problemas de rede elétrica, hidráulicos, de aberturas, um muro que precisa refazer, enfim, o que for mais necessário na escola”, alegou Eduardo Leite. O governo também promete atualizar os critérios para definição do valor que cabe a cada escola e dar mais transparência aos repasses.

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Bolsas

O Avançar na Educação ainda prevê um investimento de R$ 128 milhões para disponibilizar acesso a computadores em todas as escolas da rede estadual. A ideia é que cada educandário passe a contar com laboratórios móveis com 30 chromebooks. Ainda estão previstos valores para implantação de Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI) completo em 500 escolas e melhorias nas sedes das Coordenadorias Regionais de Educação.

Em outra frente, o governo do Estado pretende oferecer bolsas tanto para estudantes quanto a professores. No caso dos alunos, serão R$ 180 milhões aplicados em uma Bolsa Permanência para evitar a evasão no Ensino Médio, que se agravou com a pandemia. Outros R$ 154,7 milhões vão bancar 29,2 mil bolsas de R$ 200,00 a R$ 300,00 para docentes de Língua Portuguesa e Matemática do Ensino Fundamental e Médio, além de coordenadores pedagógicos, para cursos de formação.

O plano também inclui R$ 27,8 milhões para aprimorar resultados dos indicadores de permanência e aprendizagem e R$ 7,3 milhões destinados à implementação do Novo Ensino Médio.

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