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Agressões contra crianças e adolescentes em 2021 já somam quase 120 mil casos

Foto: Agência Brasil

Na data em que se comemorou o Dia da Criança, 12, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) divulgou que o Brasil alcançou a marca de 119,8 mil denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes entre os meses de janeiro a setembro deste ano. Os números são do Disque 100. No ano passado inteiro o total de denúncias chegou 153,4 mil.

Em cerca de 66% dos casos, a agressão ocorre dentro de casa (79.872). De acordo com o levantamento, a agressão vem principalmente dos pais:  51.293 das agressões foram praticadas pela mãe e 20.296 pelo pai. O levantamento não especifica o tipo de agressão sofrido. “É um número muito alto. Precisamos dar um basta na violência, principalmente contra crianças e adolescentes, que são o futuro da nossa nação. Para vencer essa situação, devemos denunciar os casos, cobrar ação das autoridades responsáveis e conscientizar as famílias”, destaca a ministra Damares Alves.

Como denunciar

O governo federal disponibiliza diversos canais para atendimento às vítimas do abuso infantil. Entre eles está a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, que funciona por meio do Disque 100, e que conta com números no WhatsApp e Telegram (basta digitar Direitoshumanosbrasilbot no aplicativo).

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A Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do governo federal tem uma cartilha com informações sobre abuso sexual. Nela constam informações como os conceitos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, mitos e verdades sobre esses crimes, métodos do agressor e perfil das vítimas.

Sinais

Especialistas apontam alguns sinais para identificar se uma criança está sendo abusada. Confira os principais:

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  • Mudança de comportamento como alterações de humor, agressividade ou introspecção, vergonha excessiva, medo ou pânico. Rebeldia, ataques de raiva. Comportamentos infantis, que já abandonou anteriormente, como chupar os dedos, por exemplo.
  • Problemas de saúde psicossomáticos sem aparente causa clínica, como dores de cabeça, erupções na pele e alterações gastrointestinais.
  • Comportamentos sexuais, como interesse repentino por questões sexuais ou brincadeiras de cunho sexual, com palavras ou desenhos que se refiram às partes íntimas.

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