Mais de 18 quilos de drogas foram apreendidos na manhã desta terça-feira, 14, pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), em Santa Cruz do Sul. Por volta das 6h30, sete agentes, coordenados pelo delegado Marcelo Chiara Teixeira, cumpriram um mandado de busca e apreensão, expedido pelo Poder Judiciário, em um imóvel onde havia a suspeita de que funcionava como um ponto de armazenamento de entorpecentes.
Durante os últimos meses, os investigadores apuraram que uma residência da Rua Professor Léo Winterle, no Bairro Santa Vitória, estava sendo utilizada por um grupo criminoso que atua na região. Ao todo, foram encontrados 18,8 quilos de entorpecentes, sendo 19 tabletes de maconha, totalizando 14,3 quilos; dois tijolos e meio e 12 porções menores de cocaína, fechando 3,4 quilos da chamada “escama de peixe”, que possui o maior grau de pureza; e 1,1 quilo de crack, em um tablete.
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A suspeita é de que esses entorpecentes tenham vindo do Paraguai. Os tóxicos estavam armazenados em mochilas e caixas de papelão e isopor. Ainda, parte das drogas estava escondida dentro de um tanque. No local, também foram encontradas 280 munições de calibre .38 em 25 cartelas e duas de calibre 9 milímetros, além de duas balanças de precisão. “Esta é uma investigação de combate ao tráfico de entorpecentes. Obtivemos informações de que este imóvel do Bairro Santa Vitória estaria sendo usado como depósito por um grupo criminoso que atua na região e logramos êxito em apreender essa grande quantidade de drogas”, comentou Chiara.
Mesma residência já foi alvo de outra operação
Esta não foi a primeira vez que a Draco localizou uma quantidade grande de drogas na residência que fica na Rua Professor Léo Winterle, no Bairro Santa Vitória. Em 3 dezembro de 2019, em uma operação conjunta com outras delegacias da cidade, a especializada já havia localizado 1.756 petecas de cocaína no imóvel, além de uma espingarda calibre .32.
À época, chamou a atenção o fato da grande quantidade de porções da droga já fracionadas e prontas para a comercialização. Assim como naquela oportunidade, na ação desta terça-feira, não havia ninguém em casa. “Pelo que observamos no decorrer das investigações, o imóvel estava sendo usado única e exclusivamente para o armazenamento de drogas, sem moradores”, afirmou Marcelo Chiara Teixeira. Segundo o delegado responsável pela Draco, a investigação terá prosseguimento.
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“Temos suspeitos que podem ter vínculos com esses entorpecentes e agora vamos aprofundar essas informações durante o inquérito”. O material apreendido foi avaliado em cerca de R$ 300 mil. Esta foi a segunda maior apreensão de drogas do ano em Santa Cruz. A outra, também efetuada pela Draco, ocorreu em 27 de janeiro, quando 31,3 quilos de entorpecentes, sendo 26,3 de cocaína, em 25 pacotes, e 5 de maconha, em dez tabletes, foram localizados em uma casa da Rua Carlos Hoppe, no Bairro Bom Jesus.
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